Martinho diz que enredo é a maior honraria da sua vida e elogia fantasias e sambas: ‘Maravilhosos’

17/08/2021 às 18h36 - Por Redação SRzd

Martinho da Vila. Foto: Divulgação

Enredo da Vila Isabel para o Carnaval 2022, Martinho acredita que a homenagem que receberá da sua escola de samba é a maior honraria da sua vida. O sambista foi o entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura, desta segunda-feira (16), e, além da felicidade pelo enredo, demonstrou confiança na realização da folia em fevereiro do ano que vem.

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“Acho que a maior honraria que uma pessoa pode receber em vida é ser enredo de uma escola de samba. Eu já fiz samba-enredo, já criei enredos, e nesse ano eu vou ser o tema do próximo Carnaval. E vai ter Carnaval, eu acredito, porque a vacinação está avançando e essa pandemia tem que acabar. E pra mim é mais emocionante ainda por ser enredo da minha própria escola de samba”, afirmou.

O sambista revelou que não sabe como vai se comportar durante o desfile, já que não está acostumado a cantar um samba em sua própria homenagem. Martinho também elogiou as obras que concorrem na disputa da azul e branco para representar o enredo “Canta, canta, minha gente! A Vila é de Martinho”, do carnavalesco Edson Pereira.

Martinho da Vila em desfile da Vila Isabel. Foto: Eduardo Hollanda

“Eu falei pro presidente guardar as letras que eu queria ver depois do Carnaval, mas ele mandou pra mim. E gostei de todos os sambas, alguns um pouco mais pelo lado pessoal, outros um pouco mais pelo lado da Vila Isabel, porque o importante é o samba ser melhor para a Vila Isabel, porque a gente quer ganhar o Carnaval. Mas todos os sambas são fantásticos”, disse.

Martinho como enredo já era desejo antigo da agremiação. Em 2010, ele foi convidado para tema do desfile, mas negou, ao afirmar que o momento era de homenagear Noel Rosa, que completaria 100 anos naquela ocasião. Hoje, com 83 anos, está ansioso para pisar na Avenida e confessou estar maravilhado com as fantasias da escola.

“Eu disse para o Edson Pereira, carnavalesco, que eu não queria participar no desenvolvimento. Queria deixar ele livre, porque não é legal a gente opinar na própria homenagem. Mas ele insistiu muito e acabou que ele falou comigo de algumas coisas. Na próxima semana, vou ver os protótipos. Os desenhos achei maravilhosos. E ele disse que os protótipos vão ficar melhores ainda.”