Mangueira tem chapa única e define nova diretoria para o triênio 2022-2025

Mangueira tem chapa única e define nova diretoria para o triênio 2022 -2025

Mangueira tem chapa única e define nova diretoria para o triênio 2022 -2025. Foto: Divulgação – Mangueira

Ao receber somente a inscrição da chapa composta por Guanayra Firmino para presidente e Moacyr Barreto como vice-presidente, a Estação Primeira de Mangueira definiu, nesta segunda-feira (9), sua nova diretoria para o triênio 2022-2025.

Firmino é a primeira mulher eleita na história da Mangueira. Chininha, Eli Gonçalves da Silva, exerceu o cargo mas não pela via direta.

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A agremiação ainda confirmou a carnavalesca Annik Salmon em dupla no projeto 2023 com Guilherme Estêvão, conforme haviam antecipado para o portal SRzd os repórteres Kaio Sagaz e Marcelo Barros.

Ainda nesta segunda, o SRzd divulgou o nome de Claudia Mota como coreógrafa da Comissão de Frente da Mangueira. Ela ocupa o lugar de sua irmã, Priscilla, que fazia dupla com Rodrigo Negri no cargo.

Nova diretoria

Nascida no Morro da Mangueira, Guanayra é descendente da lendária Tia Fé (Benedita de Oliveira), famosa benzedeira, que criou em 1910 o Rancho Pérolas do Egito, e que era avó do seu tio, Seo “Sinhozinho”, Darque Dias Moreira, que foi presidente da Mangueira entre os anos de 1974 a 1976.

De família que vive e respira Mangueira, seu bisavô, Julio Dias Moreira, foi o segundo presidente da Estação Primeira, nos idos anos da década de 30, de 35 a 37, foi também seu primeiro ensaiador, onde a Escola ensaiava na casa onde nasceu, no Buraco Quente, nº 30, Morro da Mangueira.

Guanayra, que é filha da Baluarte e presidente da Velha Guarda da Mangueira, Emergenilda Dias Moreira, a Dona Gilda, e de Roberto Firmino presidente de 92 a 95, é atual vice-presidente da escola e dirige a Ala da Comunidade, a mesma que ela criou em outubro de 1992.

Moacyr Barreto estreou em 1976, desfilando na ala Última Chance. Passou pela Ala dos Boêmios e depois entrou no conselho fiscal da gestão do Elmo dos Santos e seguiu com Alvinho. Ficou distante em 2007, retornando para puxar a escola em 2009 no carnaval com a Chininha. Se afastou em 2010, retornando em 2014 para puxar a escola até o carnaval de 2020. É o atual vice-presidente de Projetos Especiais da agremiação.

Dupla de carnavalescos

Annik é formada pela UFRJ no curso de Belas Artes e tem passagens como assistente na Porto da Pedra, Vila Isabel, Beija-Flor e Unidos da Tijuca.

Em 2014, passou a integrar a comissão de carnaval da Tijuca até o ano de 2019. Em 2020, assumiu o Porto da Pedra até o último desfile, sendo vice-campeã na Série Ouro. Já Guilherme é formado em arquitetura pela UFRJ e tem passagens como figurinista e projetista alegórico na União da Ilha, Porto da Pedra, Renascer de Jacarepaguá e Sossego.

Fez parte da comissão de carnaval da Leandro de Itaquera, em São Paulo, além de ter realizado trabalhos para Morro da Casa Verde, Tatuapé e Dom Bosco. Estevão esteve à frente dos dois últimos carnavais do Império da Tijuca, na Série Ouro.

“Chegar em Mangueira é sentir o chão vibrar com a primeira marcação e o pulsar do meu coração. Tamanha minha felicidade fazer parte da nação verde e rosa, com a certeza de um lindo trabalho que temos pela frente. Construir laços de amizade e coletividade. Transbordar o amor que tenho pelo carnaval para toda a Mangueira! Agradeço pelo carinho de todos”, declarou Annik.

“Eu estou concretizando um grande sonho. Chegar ao Grupo Especial já é uma realização enorme e fazer isso estreando na Mangueira é ainda mais emocionante e incrível. Abraço essa oportunidade com toda força e dedicação, para que o mangueirense seja ainda mais feliz e se sinta verdadeiramente representado com o trabalho que apresentaremos. Lutarei todos os dias, com muita entrega, para que tenham orgulho de mim e de Annik como seus carnavalescos”, afirma Estevão.

Comissão de frente

Outra novidade apresentada pela nova diretoria está na comissão de frente da verde e rosa. A coreógrafa e primeira bailarina do Theatro Municipal, Claudia Mota, estará à frente do quesito.

Formada pela Escola Estadual de Danças Maria Olenewa, Cláudia já coreografou comissões da Tradição, Unidos da Tijuca, Viradouro, São Clemente, Estácio de Sá, Império Serrano, Imperatriz Leopoldinense e Paraíso do Tuiuti; além de receber o Prêmio de Melhor Bailarina da América Latina, eleita pelo Conselho Latino-americano de Dança.

“Minha família sabe o quanto isso significa pra mim. Ficaram me ligando, perguntando, me senti como uma rosa que não fala, mas já era da Mangueira. Estou realizando um dos maiores sonhos da minha vida, estar na minha Escola, não só de coração e alma, mas de corpo presente”, declara Claudia.

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