Mangueira canta ‘Marias, Mahins, Marielles, Malês’ e mostra força do samba em gravação

Mangueira gravou na Cidade do Samba nesta quinta-feira (18). Foto: SRzd

A Cidade do Samba lotou na noite desta quinta-feira (18), e não só de mangueirenses. O mundo do samba parou para ouvir as ‘Marias, Mahins, Marielles, Malês’ durante a gravação da verde-e-rosa para o CD do Grupo Especial 2019. A agremiação, claro, não fez por menos e cantou forte a obra que está na boca do povo. A composição já é considerada uma das melhores do ano e, por que não, uma das maiores da história recente da escola.

– Veja vídeos da gravação

Um dos melhores sambas dos últimos 30 anos da Mangueira

“Eu estou muito feliz. A escola está unida e está passando uma emoção muito grande. Eu acredito que a gente possa ter um dos melhores sambas dos últimos 30 anos de história da Mangueira”, disse o presidente Chiquinho ao SRzd.

A força da obra foi percebida durante a gravação do coro. Era explícita a felicidade de cada componente, do passista mirim ao integrante da velha-guarda. “É uma troca maravilhosa. É sinal que o samba não vai morrer. Por falar nele, que sambão nós temos, não é? O que nos deixa com uma responsabilidade ainda maior, porque não adianta nada ter essa obra belíssima e no dia não acontecer. Nós vamos trabalhar com seriedade para dar tudo certo”, afirmou o intérprete Marquinho Art’Samba, que comandou do palco a gravação.

O samba sofreu três alterações da versão das eliminatórias para a gravada na noite desta quinta (18). No refrão principal, a escola subiu o tom do verso “Ô abre-alas” e da palavra “heróis”. No meio da composição, a parte “Brasil, o teu nome é Dandara/Tua cara é de cariri” ganhou um “e a” entre “Dandara” e “Tua”.

A escola levou pouco mais de 25 minutos para concluir o coro. A maior dificuldade foi acertar o andamento no início da segunda passada, quando a bateria realizou uma convenção.

Paradona no final da faixa

Uma das paradinhas realizadas pela Tem Que Respeitar Meu Tamborim, comandada por mestre Wesley, promete mexer com o brio dos mangueirenses. No final do samba, “Brasil chegou a vez/De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, Malês”, os ritmistas param de tocar. Na faixa, essa parte será entoada somente pela comunidade.

A bateria também realizou outras duas convenções, uma no início e outra no meio da obra. Todas na segunda passada. Como a maioria das agremiações, a primeira passagem não contará com o pagode. O andamento utilizado foi de 144 bpm e os ritmistas levaram cerca de 25 minutos para concluir a gravação.

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