Mangueira, Beija-Flor, Vila Isabel, Imperatriz e São Clemente votarão para adiar Carnaval por tempo indeterminado

Desfile Mangueira 2020. Foto: Henrique Matos

Das doze agremiações do Grupo Especial, pelo menos cinco delas já confirmaram que votarão pelo adiamento do Carnaval por tempo indeterminado. Ao jornal Extra, dirigentes de Mangueira, Beija-Flor, Vila Isabel, Imperatriz e São Clemente confirmaram que desfile na Sapucaí somente com vacina contra a Covid-19.

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“Sem vacina, é inviável realizar o Carnaval em qualquer data, seja em fevereiro ou junho. Hoje, as decisões judiciais têm muita força. Há o risco de fazermos investimentos altos e, lá na frente, o contágio voltar a subir e a Justiça determinar a suspensão. O carnaval é um evento de aglomerações, da produção à realização na Sapucaí. Como seria? Componentes a dois metros de distância? Cantando com máscaras no rosto?”, disse, ao Extra, o presidente da Vila Isabel, Fernando Fernandes.

Na noite desta terça-feira (14), acontecerá a tão esperada plenária da Liga Independente das Escolas de Samba sobre a realização do Carnaval 2021. Presidentes das doze escolas de samba do Grupo Especial se reúnem para o debate. O SRzd transmitirá ao vivo, pelo Facebook e YouTube, os bastidores da reunião, a partir das 18h45.

“Como ficaria a consciência de um dirigente caso acontecesse a morte de, por exemplo, 50 componentes que tenham desfilado na sua escola?”, questionou Elias Riche, presidente da Mangueira. Renatinho, comandante da São Clemente, completou: “É simples: se chegar a vacina, teremos samba. Como vamos lidar com a multidão sem imunização coletiva? O adiamento para 2022 será inevitável, porque não teremos tempo hábil para arrumar a casa”.

Há um mês, o jornalista Sidney Rezende já havia antecipado que o Carnaval 2021 só aconteceria com uma vacina contra o novo coronavírus.










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