Leandro Vieira e gestão: Apostas da Imperatriz para voltar ao topo

Imperatriz 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

Imperatriz 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

Certinha de Ramos. Tecnicamente perfeita. Essas são algumas das definições para os desfiles da Imperatriz Leopoldinense durante décadas no Carnaval do Rio de Janeiro.

Esse perfil rendeu uma pilha de títulos, vice-campeonatos e um status de gigante dentro das disputas no Grupo Especial. Até que em 2019, por uma série de circunstâncias, aconteceu algo inimaginável; a queda da Rainha de Ramos para o Acesso.

Foi uma breve visita. Logo no ano seguinte, sagrou-se campeã da Série Ouro, retornando ao seu lugar histórico. Este ano se manteve com um modesto 10º lugar ao apresentar o enredo Meninos eu vivi… Onde canta o sabiá, Onde cantam Dalva & Lamartine, da carnavalesca Rosa Magalhães, que deixou a escola logo após a apuração

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Logo na largada da dança das cadeiras do pós-Carnaval, anunciou a contratação do carnavalesco Leandro Vieira. O artista assinou os últimos quatro desfiles da Estação Primeira de Mangueira, onde conquistou dois títulos.

Leandro começou sua carreira de carnavalesco na Caprichosos de Pilares, em 2015. Também na Série Ouro, conquistou os títulos de 2020, pela própria Imperatriz, e em 2022, com o Império Serrano. Além dos resultados e de um ascensão meteórica no segmento, Vieira tem sido reconhecido por sua visão social no desenvolvimento dos enredos.

Nele estão as apostas para novos momentos de glória para a agremiação, além da elogiada gestão comandada pelos herdeiros de Luiz Pacheco Drumond, que morreu em 2020.

2023 é logo ali

Com o Carnaval adiado neste ano, o tempo de preparação para o espetáculo em 2023 é menor. Os desfiles do Especial acontecem nos dias 19 e 20 de fevereiro.

A Imperatriz, assim como boa parte das outras onze coirmãs desta divisão, já se mexeu e praticamente definiu seu time para a disputa na Avenida.

Além do prestigiado coreógrafo Marcelo Misailidis, a Imperatriz trouxe de volta para Ramos o mestre-sala Phelipe Lemos.

Lemos defendeu as cores da Imperatriz entre os anos de 2011 a 2015 e fará, novamente, dupla com a porta-bandeira Rafaela Theodoro. Phelipe estava na coirmã Unidos da Tijuca.

Para comandar o canto, Luiz Fellype de Menezes Alves, Pitty de Menezes, intérprete que cantou pela Unidos do Porto da Pedra no Rio, e Estrela do Terceiro Milênio em São Paulo. Ele ocupa o lugar de Arthur Franco e Bruno Ribas.

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A Imperatriz Leopoldinense soma oito títulos no Grupo Especial, conquistados nos anos de 1980, 1981, 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001, além do Acesso em 2020.

Que fome é maior?

Do Grupo Especial 2023, apenas uma escola nunca conquistou o título e a “fome”, naturalmente, deve ser das maiores; o Paraíso do Tuiuti.

Quem está de barriga cheia, mas não menos faminta, é a Acadêmicos do Grande Rio, atual campeã e que, certamente, quer repetir o saboroso “prato” com tempero de vitória. As outras dez escolas, assim estão na espera para voltar a faturar o campeonato:

Viradouro – desde 2020
Mangueira – desde 2019
Beija-Flor – desde 2018
Mocidade e Portela – desde 2017
Unidos da Tijuca – desde 2014
Unidos de Vila Isabel – desde 2013
Salgueiro – desde 2009
Imperatriz – desde 2001
Império Serrano – desde 1982

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