Paes inaugura placa que dá o nome de Mestre Monarco ao Parque Madureira

Paes inaugura placa que dá o nome de Mestre Monarco ao Parque Madureira. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro/Marcelo Piu

Paes inaugura placa que dá o nome de Mestre Monarco ao Parque Madureira. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro/Marcelo Piu

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), inaugurou, na manhã desta sexta-feira (24), a placa que dá o nome do sambista Monarco ao Parque Madureira, ao som da bateria da Portela, escola da qual era presidente de honra. Em seguida à homenagem, ele participou da cerimônia de reabertura da Nave do Conhecimento Silas de Oliveira, situada no mesmo local.

“Para todos que convivemos com o Monarco, temos um profundo sentimento de tristeza. Mas tem uma coisa que temos de tirar desse momento: o que ele deixou de legado para essa cidade. Ele deixou uma história para a cultura carioca. Vocês têm de ter muito orgulho dele. Vai ser lembrado para sempre”, afirmou o prefeito do Rio ao se referir a Hildemar Diniz, o verdadeiro nome do sambista, falecido no dia 11 de dezembro, aos 88 anos.

Paes inaugura placa que dá o nome de Mestre Monarco ao Parque Madureira. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro/Marcelo Piu
Paes inaugura placa que dá o nome de Mestre Monarco ao Parque Madureira. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro/Marcelo Piu

Confeccionada pela Secretaria de Conservação, a placa traz não apenas o nome Parque Madureira Mestre Monarco, mas também informações sobre esse ícone da música brasileira, baluarte da Portela e autor de clássicos, como “Coração em desalinho”. Familiares do sambista estiveram presentes à cerimônia, que também contou com a participação da bateria e diversos integrantes da azul e branca.

“Estamos com o coração muito alegre. Queria agradecer, em nome da família Diniz, ao prefeito Eduardo Paes. Ele transformou esse lugar, que era perigoso de se passar, num grande lazer para a população. E, hoje, eterniza o nome do nosso mestre no Parque Madureira”, disse Mauro Diniz, filho do Monarco.

Responsável pela manutenção do Parque Madureira Mestre Monarco, a Secretaria de Conservação, recentemente, devolveu aos frequentadores a Cascatinha e a Brincadeira d’água, que foram restauradas e voltaram a fazer a alegria de crianças e adultos. Desde janeiro, as equipes da Conservação têm executado vários serviços no local e, por exemplo, todos os brinquedos já passaram por vistoria e têm recebido os devidos reparos.

“É uma honra participar dessa homenagem a um dos expoentes da cultura carioca. Nada mais justo do que imortalizá-lo, também, na placa que identifica este espaço”, frisou a secretária de Conservação, Anna Laura Secco.

Paes inaugura placa que dá o nome de Mestre Monarco ao Parque Madureira. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro/Marcelo Piu
Paes inaugura placa que dá o nome de Mestre Monarco ao Parque Madureira. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro/Marcelo Piu

História de Monarco

Hildemar Diniz nasceu em Cavalcante, Zona Norte do Rio. Ainda criança, se mudou para Oswaldo Cruz, bairro de origem da Portela. Já naquela época, teve contato com os sambistas da escola e começou a compor sambas.

Não demorou muito para que o jovem, com suas letras e melodias chegasse à Majestade do Samba. Em 1950, com apenas 17 anos, chegou à Ala de Compositores da escola. O que ele não sabia é que esse seria o início de sua carreira como um dos maiores do mundo do samba.

Idealizador do Trem do Samba, é autor de algumas obras clássicas que exaltam a Portela, como “Passado de glória”, um dos “esquentas” obrigatórios da escola antes de entrar na Avenida.

Seu primeiro disco solo foi gravado em 1976, com temas como “O quitandeiro” (com Paulo da Portela) e “Lenço” (com Francisco Santana). Outros de seus sucessos são “Triste desventura”, “Vai vadiar” e “Coração em desalinho”, essas duas últimas se tornaram grandes sucessos na voz do também portelense Zeca Pagodinho.

Com seis álbuns no mercado fonográfico e inúmeras participações com grandes nomes da música brasileira como Marisa Monte, Paulinho da Viola e Martinho da Vila, entre outros, Monarco deixa seu legado de mais de 70 anos na história do samba.

Nave do Conhecimento Silas de Oliveira é reaberta

Projetada com espaços multiuso e com o objetivo disponibilizar gratuitamente para a população as possibilidades que a tecnologia oferece, a Nave do Conhecimento Silas de Oliveira foi reaberta nesta sexta-feira. Com ambientes interativos que estimulam a busca por novos conhecimentos, o equipamento promoverá inúmeras atividades que visam potencializar a experiência digital, além de contribuir para o ingresso de jovens e adultos no mercado de trabalho por meio da capacitação em novas tecnologias.

“É papel do poder público prover o acesso a uma instalação como essa, um lugar de cursos que prepara as pessoas para esse mundo novo em que vivemos”, destacou o prefeito do Rio, escoltado pela bateria da Portela da entrada do parque até a nave, onde foi recepcionado pela bateria da Império Serrano.

A Nave de Madureira fechou ao público em 2020 durante a fase inicial da pandemia de Covid-19, voltando a funcionar parcialmente com restrições até seu encerramento no início deste ano. Desde então, a Secretaria de Ciência e Tecnologia realizou vistorias, levantamento patrimonial e da situação estrutural das nove Naves do Conhecimento para nova licitação, reestruturação e gestão de todos os equipamentos. Esta foi a segunda Nave reaberta. A primeira foi a Nave do Conhecimento Museu Cidade Olímpica e Paralímpica, no Engenho de Dentro, aberta ao público na segunda-feira (20/12). Os outros sete equipamentos também serão reativados.

Nave do Conhecimento Silas de Oliveira é reaberta. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro/Marcelo Piu
Nave do Conhecimento Silas de Oliveira é reaberta. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro/Marcelo Piu

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