Rio. A Unidos da Ponte já tem enredo para o Carnaval 2025; “Antropoceno”, desenvolvido pelos carnavalescos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz, que retornam à escola após um ano de ausência.
“A azul e branca levará para a Sapucaí uma profunda reflexão sobre o mundo em que vivemos, notadamente sobre a relação do Homem com o Planeta Terra, com destaque para os desafios ambientais que o mundo contemporâneo enfrenta, especialmente no que diz respeito ao uso crítico dos recursos naturais e à exploração desenfreada impulsionada pela visão capitalista predominante. Neste contexto, a abordagem insustentável tem resultado em impactos devastadores, como a degradação de ecossistemas, a perda de biodiversidade e o aumento das mudanças climáticas. Essa exploração desenfreada não apenas ameaça a estabilidade dos sistemas naturais, mas também compromete a qualidade de vida das comunidades humanas e a sobrevivência das futuras gerações”, explicou a escola na tarde desta segunda-feira (18).
Sob a direção artística dos carnavalescos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz, o enredo “desempenha um papel crucial ao evidenciar a urgente necessidade de ações responsáveis. Ao integrar a cosmovisão e os conhecimentos ancestrais dos povos indígenas, o enredo busca fomentar uma nova consciência ambiental que valorize a harmonia entre a humanidade e o planeta terra”, completa o release divulgado.
De acordo com o carnavalesco Rodrigo Marques, o enredo tem como objetivo despertar conscientizações e incentivar o adiamento do fim do mundo.
“A reutilização de materiais e a conscientização ecológica são pilares fundamentais desta apresentação, que não apenas visa despertar consciências, mas também incentivar uma mudança real para adiar o fim do mundo. É um convite para refletirmos sobre nossas práticas, repensarmos nossos modelos de desenvolvimento e buscarmos soluções sustentáveis para os desafios que enfrentamos. Vivemos em uma época em que a sustentabilidade não é mais uma opção, mas sim uma exigência para garantir a continuidade das futuras gerações”, explica Rodrigo.
Para Guilherme Diniz, a harmonia entre o homem e o planeta precisa acontecer de forma sustentável e urgente. “O enredo, com sua abordagem inclusiva e respeitosa das tradições e saberes indígenas, representa um chamado à reflexão e à ação, convidando-nos a reavaliar nossas práticas e a buscar soluções sustentáveis para os desafios ambientais que enfrentamos. É um chamado para uma nova consciência, onde a harmonia entre a humanidade e o ambiente é prioridade”, finaliza Diniz (veja a logomarca):
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