‘Baile de Máscaras’: o filme inspirado no ano que não teve Carnaval no Rio

Cenas do Filme Baile de Máscaras. Foto: Ferraz Comunicação

Cenas do Filme Baile de Máscaras. Foto: Ferraz Comunicação

No dia 13 de dezembro, o Festival do Rio exibe, para convidados, o filme “Baile de Máscaras” do diretor Iury Pinto, curta-metragem inspirado no ano que não teve Carnaval no Rio.

O filme foi selecionado para a Première Brasil Hors Concours do Festival do Rio, maior festival de cinema do Rio de Janeiro e um dos maiores da América Latina. Haverá exibição ao público que será divulgada em breve na programação do festival.

Iury Pinto, diretor do filme, que possui formação pela New York Film Academy, Los Angeles, EUA, soma ao seu talento as profissões de design, animador, roteirista e editor.

Montador na TV Globo por 12 anos, Iury liderou a edição de muitos projetos de sucesso, dentre eles a novela “Velho Chico” e a minissérie Alexandre e outros heróis”, ambas indicadas ao Emmy Internacional.

Em Los Angeles filmou o curta-metragem “Detectives Should Never Fall in Love” em 2014, além de ter dirigido videoclipes, e criado a websérie “Compartilhe Muito Mais”, disponível no Youtube.

Atualmente é diretor artístico da produtora Asas Realizações e sua paixão pelo Carnaval o levou a escrever com sua esposa, a atriz Katharine Albuquerque, o roteiro do filme Baile de Máscaras.

O Filme

Cenas do Filme Baile de Máscaras. Foto: Ferraz Comunicação
Cenas do Filme Baile de Máscaras. Foto: Ferraz Comunicação

O filme narra a história de Miguel, interpretado pelo ator Bernardo Dugin, que sempre sonhou em conhecer o Carnaval carioca e resolve visitar a cidade do Rio de Janeiro no ano em que a pandemia da Covid-19 impediu a folia. Miguel conhece Malu (Katharine Albuquerque) e Zé do Cavaco (Alan Rocha), e revela o motivo inusitado que o levou à cidade maravilhosa, embarcando com seus novos amigos em um carnaval atípico e inesquecível.

A obra, antes mesmo de ser lançada ao grande público, já participou de três festivais nacionais e internacionais, tendo conquistado 15 prêmios, dentre eles: o de Melhor Filme Curta-Metragem, melhor edição de Curta-Metragem e melhor trailer pelo GIMFA Awards, melhor roteiro média-metragem, melhor filme, trilha sonora pelo CineMAZ. Além do prêmio de melhor direção pela RIMA Awards, entre outras premiações por diversas categorias.

No caso do Festival do Rio, Iury, que é carioca, acredita que todo cineasta brasileiro deseja fazer parte do maior festival de cinema do Rio de Janeiro.

“Ter o Baile de Máscaras no Festival do Rio é uma conquista maravilhosa, principalmente por se tratar de um filme genuinamente carioca, que fala de um patrimônio cultural da cidade, o Carnaval. Quando recebi a notícia, senti a alegria de um folião entrando na avenida! Fiquei extremamente feliz e grato pelo reconhecimento do filme. O Baile de Máscaras foi feito sem apoio financeiro, em tempos sombrios para o mercado audiovisual. Nessas condições de realização, todos os resultados que estamos tendo são motivo de orgulho para mim e para toda a equipe envolvida, que colocou no filme todo seu amor pelo cinema e pelo Carnaval”, celebra.

Importância do Carnaval

Iury ainda comenta sobre a importância econômica que o Carnaval tem para muitas pessoas e empresas que dependem da festa, e que na pandemia sofreram grande impacto com a falta do grande evento.

“De alguma forma todos sofreram com a falta do carnaval, mas é preciso destacar a importância econômica da festa e o impacto emocional e financeiro que a falta do evento deixou para quem dependia da folia como fonte de renda. Esse foi o grande motivo da produção do filme, desejávamos registrar esse momento histórico, pois desde 1912 o carnaval acontecia ininterruptamente. O filme busca fazer uma grande homenagem a todos que apesar das dificuldades não deixaram morrer o espírito do Carnaval”, conclui.

Comentários

 




    gl