Uma das escolas mais tradicionais do Carnaval carioca, a Estácio de Sá entrou na Marquês de Sapucaí por volta das 3 horas da madrugada deste domingo, com o enredo “É! O moleque desceu o São Carlos, pegou um sonho e partiu com a Estácio”. Desenvolvido pelos carnavalescos Chico Spinoza e Tarcísio Zanon, o tema da vermelho e branco girava em torno da vida e da obra de Gonzaguinha, um dos maiores ícones da Música Popular Brasileira. Se não chegou a emocionar como poderia se supor, a Estácio fez um desfile correto e pode se permitir sonhar com o retorno ao Grupo Especial.
Muito aplaudida pelo público, a comissão de frente da Estácio fazia referência ao “moleque” Gonzaguinha, cria do São Carlos. O coreógrafo Marcio Moura, que também é comentarista do SRzd, ficou satisfeito com o resultado.
“Tivemos uma boa resposta do público em relação à nossa proposta cênica. Acho que conseguimos cumprir o que nos propusemos”, avaliou.
A escola veio com um conjunto alegórico razoável, com destaque para o imponente abre-alas, que fazia referência ao “Carnaval no São Carlos”. Para o comentarista Hélio Rainho, a Estácio fez um desfile correto no que concerne aos quesitos plásticos.
“Não havia problemas evidentes, mas, pela grandeza do enredo, esperava-se algo além”, concluiu.
Fazer uma música para homenagear um dos maiores compositores do Brasil não é tarefa das mais fáceis. Involuntariamente, cria-se uma expectativa enorme, que a obra da escola foi capaz de cumprir apenas em parte. O samba, apesar disso, rendeu bem e teve uma boa resposta do público.
O canto foi satisfatório, homogêneo entre as alas. A evolução também foi boa, com os componentes demonstrando alegria e leveza ao progredir na pista. Houve uma acelerada já no fim, mas não deve comprometer o quesito.
Segundo Mestre Manoel Dionísio, comentarista do SRzd, o primeiro casal da escola, formado por José Roberto e Alcione, foi o melhor da primeira noite de desfiles.
“Eles demonstraram uma técnica impecável. A maneira como se olhavam, de forma enamorada, foi encantadora”, elogiou.
Assim que a vigésima segunda e última ala da Estácio atravessou a linha de chegada, um misto de alívio e comoção tomou conta dos componentes. Isso porque todos tiveram que apertar o passo nos metros finais para que o limite de tempo não fosse excedido. E deu certo. A vermelho e branco concluiu o desfile com 54 minutos. Abraços e lágrimas se espalharam pela dispersão.
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