Escolas de samba mirins se reúnem com secretária de Cultura

Dirigentes das escolas de samba mirins do Rio se reuniram na última quarta-feira (2) com a secretária municipal de Cultura, Nilcemar Nogueira. O objetivo do encontro foi traçar ações e planos para o fortalecimento do trabalho das agremiações.

Entre as propostas discutidas no encontro está o desenvolvimento de um plano conjunto que viabilize projetos culturais e educativos realizados pelas agremiações ao longo de todo o ano. “Vou abrir editais focados em projetos ligados à memória e patrimônio, dos quais as agremiações poderão participar, já que o samba é o principal patrimônio cultural da cidade”, disse Nilcemar.

 

Escolas de samba mirins se reúnem com secretária municipal de Cultura, Nilcemar Nogueira. Foto: Divulgação
Escolas de samba mirins se reúnem com secretária municipal de Cultura, Nilcemar Nogueira. Foto: Divulgação

Outra sugestão foi a criação de um ateliê para confeccionar fantasias e adereços. O objetivo é incentivar a participação das crianças na elaboração dos desfiles. Para a secretária de Cultura, o desenvolvimento de ações junto às escolas mirins tem que ser um plano não apenas de governo, mas de estado. “É preciso conhecer e valorizar aquilo que de fato sabemos fazer de melhor. Cada criança representa um guardião do samba”, enfatizou.

Segundo Edson Marinho, presidente da Associação das Escolas de Samba Mirins do Rio de Janeiro (AESM-Rio), que congrega 17 agremiações, a valorização dessas escolas proporciona diversos saberes que contribuem para a formação das crianças. “O trabalho que cada escola mirim realiza é muito mais do que o que levamos para a Avenida no dia do desfile. Nós desenvolvemos um trabalho de um ano inteiro, que mobiliza diversas comunidades na região metropolitana do Rio de Janeiro”, afirmou Marinho.

Escolas de samba mirins se reúnem com secretária municipal de Cultura, Nilcemar Nogueira. Foto: Divulgação
Escolas de samba mirins se reúnem com secretária municipal de Cultura, Nilcemar Nogueira. Foto: Divulgação

O presidente da escola Filhos da Águia, Celsinho de Andrade, destacou a importância da agremiação mirim da Portela para a difusão de histórias da escola-mãe. “Por meio dos enredos da escola Filhos da Águia, a gente conta histórias da azul e branca de Oswaldo Cruz e destaca personagens importantes da história portelense. Assim, nossos pequenos conhecem os fatos e os sambistas que fazem parte da nossa raiz”, destacou.

Além do representante da Filhos da Águia, marcaram presença dirigentes das escolas mirins Aprendizes do Salgueiro, Mangueira do Amanhã, Petizes da Penha, Inocentes da Caprichosos, Pimpolhos da Grande Rio, Herdeiros da Vila, Corações Unidos do CIEP, Golfinhos da Guanabara, Ainda Existem Crianças na Vila Kennedy, Estrelinha da Mocidade e Miúda da Cabuçu.

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