Doenças raras: Deborah Colker, estrela na Sapucaí, está em série e aborda jornada do neto

Deborah Colker ao lado do neto. Divulgação – Globoplay

Viver é raro. Este é o nome do documentário que chega, na próxima sexta-feira (31), ao “Globoplay”. A produção  foca na vida de pessoas com condições especiais que têm doenças raras.

Cada um dos episódios traz um personagem e mostra sua busca por um dia a dia com mais dignidade e livre de preconceitos. Dentre as sete histórias, está a de Theo Colker, neto da coreógrafa Deborah Colker. Ela avaliou a importância da produção:

“Ajuda a transformar o desconhecimento em relação a doenças raras. Mostra o desafio, mas também a paixão, o sentido de viver e a missão de cada um de buscar formas de cura. Porque a cura existe. Se não está no campo físico, está no emocional, no intelectual ou espiritual”, disse a artista que brilhou por mais de duas décadas coreografando comissões de frente na Marquês de Sapucaí.

Theo, de 13 anos, enfrenta a Epidermólise Bolhosa, que provoca dor e feridas pelo corpo. “A EB é uma mutação genética chata e cruel. Fazemos tudo para cuidar e, às vezes, ela nos derruba. Tentamos que Theo tenha uma vida normal, porque ele é um adolescente normal, com todas as questões de um adolescente e mais essa condição genética. Aceitar e ter paciência é importante. Mas brigar para que a EB não vença meu neto e nos faça desistir também é. Theo nos dá uma pós-graduação de como lidar com a frustração, suportar a dor, aceitar limites. Minha cabeça mudou, assim como minha filosofia de vida”, contou.

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