Diferenciada, Rute Alves reflete sobre gestão, enredos e a realidade dos casais

Viradouro 2022. Foto: Juliana Dias/SRzd

Considerada uma das mais importantes porta-bandeiras do país, Rute Alves conversou, ao vivo, com a reportagem do portal SRzd na noite da última segunda-feira (5), durante live comandada pelo repórter Marcelo Barros e transmitida nas redes sociais.

Desde 2018 na Unidos do Viradouro, Rute, além do talento em dança, também é conhecida e reconhecida no segmento por sua capacidade de refletir e expor suas opiniões sobre o universo das escolas de samba.

Em quase uma hora de papo, falou sobre a realidade dos casais e a estrutura dada, ou não, pelas agremiações. Rute opinou sobre regulamento e a condição de trabalho dos profissionais do Carnaval, nem sempre tão glamurosa assim.

Ela também contou o que pensa das escolhas de enredo, principalmente aquelas direcionadas para temas voltados ao protesto diante do momento vivido pelo país.

Ao afirmar que se não estivesse na Viradouro já teria parado de dançar no Carnaval, Rute Alves elogiou o modelo da gestão liderada por Marcelinho Calil (assista na íntegra):

Rute estreou em 1997, pela São Clemente, no antigo Grupo A. No ano seguinte, defendeu a Portela, onde ficou por três anos. Consagrou-se nos dez anos em que defendeu a Unidos de Vila Isabel, formando par com o mestre-sala Julinho Nascimento, a partir de 2008.

Em 2014, a dupla transferiu-se para a Unidos da Tijuca, conquistando mais um título. Em 2016 foram vice-campeões, ainda com a Tijuca, onde ficaram até 2017.

Terceira colocada no Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2022, a Unidos do Viradouro tem a missão de encerrar os desfiles da segunda-feira de Carnaval no próximo ano com o enredo Rosa Maria Egipcíaca, de Tarcísio Zanon.

Já vivendo o período de escolha do samba, a vermelha e branca busca em 2023 seu terceiro campeonato na divisão principal da folia carioca.

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