Desvirou a mesa? Dirigentes de três escolas voltam atrás e Imperatriz pode cair para Série A

Desfile Imperatriz 2019. Foto: Leandro Milton/SRzd

A novela continua. Em reunião plenária na sede da Liesa, na noite desta quarta-feira (26), os presidentes da Unidos da Tijuca, União da llha do Governador e Paraíso do Tuiuti decidiram voltar atrás em seus votos a favor da virada de mesa e agora defendem que a Imperatriz seja rebaixada. A confirmação da queda da verde e branca, contudo, depende de uma nova assembleia, que será realizada após o departamento jurídico da liga analisar a situação.

A confusão se dá devido à reunião desta quarta (26) ter sido para a aprovação da ata da assembleia do dia 3 de junho, que sacramentou a virada de mesa. A ata precisaria ser aprovada pelos dirigentes para ser encaminhada ao Ministério Público, já que a Liesa precisa pagar R$ 750 mil ao MPRJ pelo descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que impedia a manobra regulamentar no resultado da folia carioca pela terceira vez consecutiva.

Durante a plenária, porém, três presidentes entregaram documentos à entidade pedindo mudança de voto. Foram eles: Renato Thor, do Tuiuti; Fernando Horta, da Tijuca; e Djalma Falcão, da Ilha. Somados às escolas contrárias à virada na primeira assembleia – Beija-Flor, Viradouro, Portela, Mangueira e Vila Isabel -, o grupo agora é maioria e defende o rebaixamento da Imperatriz e uma ‘desvirada’ de mesa.

A Liesa também recebeu, da Imperatriz, uma notificação extrajudicial afirmando que a reunião de hoje não poderia ser uma nova votação a respeito da permanência da escola, já que a pauta era a aprovação da ata.

Com tantos documentos que podem se anular e se sobrepor um ao outro, o passo que a Liesa dará será encaminhar toda a papelada ao Ministério Público e ao departamento jurídico da agremiação. Depois de analisar, a entidade marcará uma nova reunião plenária para decidir, de fato, se a Imperatriz fica ou não no Grupo Especial.

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