Série B 2019: Bateria e conjunto de fantasias se destacam em desfile da Vizinha Faladeira

06/03/2019 às 3h28 - Por João Carlos Martins

Desfile Vizinha Faladeira 2019. Foto: Nícolas Barbosa/SRzd

Sétima escola a desfilar pela Série B, já na madrugada de quarta-feira (6), a Vizinha Faladeira teve na bateria de mestre Jorginho e no conjunto de fantasias elaborado pelo carnavalesco Jean Rodrigues seus pontos fortes. A escola trouxe o enredo “De Catulo a Lampião, bem vindos à Terra do Cão”.

O tema, aliás, também foi um dos destaques da apresentação da azul e vermelho. Como todo enredo nordestino, o tema foi de fácil assimilação do público. A plástica e o samba também contribuíram para o funcionamento. O comentarista do SRzd Wallace Safra analisou o trabalho em alegorias e fantasias da escola:

“O carnavalesco Jean Rodrigues apresentou um trabalho plástico harmonioso, bonito, e equilibrado. A escola utilizou as penas artificiais tingidas e os esplendores de maiores volumes para dar altura as fantasias, que também utilizaram muito bem as cabeças e espumas apresentadas. As alegorias e as composições mostraram um bom trabalho de acabamento, demonstrando de soluções diferentes e criativas. Destaque para o figurino da bateria, que com qualidade em acabamento e limpeza, sobressaiu no desfile”.

A agremiação também passou bem em harmonia, evolução e casal de mestre-sala e porta-bandeira. A especialista no último quesito, Eliane Santos Souza, elogiou a dupla Jorge Vinícius e Laís Lúcia.

Jorge Vinícius e Laís Lúcia exibiram o autêntico bailado do mestre-sala e da porta-bandeira. A realização harmônica dos movimentos coordenados revelou a sintonia do par, a perfeita sincronização de passos, gestos e movimentos obrigatórios do bailado pode ser observada. Os deslocamentos e o “balanço” da porta-bandeira foram realizados livremente; o “aviãozinho” foi coordenado com os passos do mestre-sala durante o “carrapeta”. A execução do “meio sapateado” evidenciou sua habilidade corporal, da mesma forma, ao executar o “cruzado” com o desdobramento do “beija-flor” com giros seguros e total domínio do movimento, mostrou a integração do par, que finalizava os movimentos obrigatórios de forma elegante, demonstrando segurança. A graciosidade foi a marca para a efetivação do bailado harmonioso e para completar, o mestre-sala manuseava com galhardia um leque, conduzindo a performance do par.”