Por Vinicius Albudane
Estudantes das universidades públicas a cada dia têm debatido mais a importância de se estudar Carnaval na graduação. No último dia 5 de agosto, foi a vez de alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) chamarem a atenção de Leandro Vieira, Rosa Magalhães, Carlinhos de Jesus, Rachel Valença e Fábio Fabato. Eles participaram da mesa inaugural da Liga Universitária de Pesquisadores e Artistas de Carnaval (LUPA Carnaval), novo grupo de pesquisa carnavalesca.
O evento, que ocorreu no Salão Nobre do Instituto de História (IH-UFRJ), teve como debate principal a urgência de se falar da festa em um momento de guerra contra as instituições públicas. Também estiveram presentes a professora Helena Theodoro, coordenadora do grupo de pesquisa, e o babalawô Ivanir dos Santos.
“A LUPA é uma herança das raízes mais fundas do nosso samba, conseguindo juntar a rebeldia sadia da juventude com o saber dos griôs e a base sólida da Academia”, disse o diretor social da Lierj, Bruno Teté.
Gabriel Henrique, graduando de História e um dos idealizadores do projeto, falou sobre a importância do evento: “Esse grupo nasce do encontro de jovens que sonham em produzir para escolas de samba nas avenidas e sobre escolas de samba na universidade. A presença do Bruno enquanto dirigente da Lierj, bem como dos grandes nomes do Carnaval que vieram nos prestigiar é fundamental e incentivadora”.
A LUPA é amparado por núcleos de pesquisa como o Laboratório de História das Experiências Religiosas, o Laboratório de História, Cinema e Audiovisualidades e o Núcleo de Estudos de Carnavais e Festas (UFRJ). A pesquisadora e ex-jurada da Liesa Helenise Guimarães e os historiadores Wagner Pinheiro Pereira e Andrea Casa Nova Maia também apoiam o projeto.
Helena Theodoro, pesquisadora das culturas afro-brasileiras, agradeceu o convite para ser coordenadora do grupo. “Dei um curso sobre História do Carnaval para os jovens da graduação e o Gabriel foi um deles, tendo me deixado ótimas referências de sua relação com o Carnaval. Tomar conhecimento do grupo me deixou muito entusiasmada e com a certeza de que as culturas negras e indígenas que nos formaram serão preservadas”, disse Helena.
A coordenadora compôs a mesa junto com os artistas e foi a mediadora do debate. “Esse evento mostrou que os grandes nomes do Carnaval pensam como eu e investem na juventude como aliada na preservação de nossas tradições. Tenho certeza que os componentes da LUPA serão os grandes nomes do Carnaval nas próximas décadas”, completou.
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