Influenciado por Rafael Alves, Crivella interferiu em virada de mesa no Carnaval 2018, aponta MP

Crivella durante entrega de cheque simbólico para as escolas produzirem o Carnaval 2018. Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio (MPRJ) apontou, na denúncia do ‘QG da Propina’, que Marcelo Crivella (Republicanos) foi influenciado por Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves, então presidente da Riotur, para apoiar a virada de mesa no Carnaval 2018. Na época, as rebaixadas seriam Grande Rio e Império Serrano, que acabaram ficando no Grupo Especial para o ano seguinte.

O prefeito enviou uma carta à Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), onde afirmava que autorizava a manobra regulamentar. “A prefeitura tomou ciência dos pedidos das agremiações e até da prefeitura de Duque de Caxias (Grande Rio). Sendo certo que a Liesa é a única instância competente para a decisão, informamos o NADA A OPOR da prefeitura quanto ao deferimento dos convites sobreditos”, dizia a carta.

Além de Crivella, o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, e o governador Luiz Pezão também se manifestaram em favor da Grande Rio e da Império Serrano permanecerem no Grupo Especial. No final, a assembleia da Liesa optou pelo não rebaixamento pela segunda vez consecutiva, já que em 2017 também houve virada de mesa, favorecendo a Unidos da Tijuca e a Paraíso do Tuiuti.

Em mensagens interceptadas, Rafael Alves, que teve passagens por Viradouro e Salgueiro, comemorava o feito, com frases como “Sou foda” e “A caneta é minha”. As mensagens foram enviadas ao doleiro Sergio Mizrahy, delator no processo, que já foi diretor da Grande Rio. “Vc o melhor!!!” e “Boaaa” foram as respostas enviadas por Mizrahy.










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