Com mistura de samba e funk, Carlinhos do Salgueiro conquista Nova York

Coreógrafo está em turnê pelos Estados Unidos até o fim de abril. Foto: Divulgação

O show não pode parar e o coreógrafo Carlinhos do Salgueiro tem total consciência disso. Em turnê pelos Estados Unidos desde o início deste mês, o professor de dança e samba pode afirmar que, após tantas experiências internacionais com workshops, essa tem sido a mais enriquecedora.

“É incrível tudo o que estou vivendo desde que cheguei aos Estados Unidos. Aliás, toda essa turnê foi planejada de maneira diferente porque a intenção era testar uma proposta diferenciada dentro do meu workshop. Trouxemos não só o samba, mas o conceito de show que eu venho trabalhando também com o meu elenco no Salgueiro”, contou.

Passando por 17 cidades norte-americanas, Carlinhos aportou esta semana em Nova York. A cidade dos negócios e da arte contemporânea recebeu o coreógrafo que, além de realizar aulas de samba, também se apresentou no palco da tradicional DROM NYC, reduto de cultura eclética no coração da metrópole.

Coreógrafo do Salgueiro nas ruas de Nova York. Foto: Divulgação

“Resolvi fazer um show bem dinâmico e selecionei alunas que se destacaram nos workshops para me acompanhar na apresentação. Ao mesmo tempo que é um incentivo para elas, é a prova de que o trabalho que está sendo desenvolvido é sério”, comentou o coreógrafo, que contou com a ajuda de Guilherme e Gustavo, músicos e mestres de bateria do Salgueiro, para compor a trilha sonora das aulas e do show.

Ao som de hits de Anitta e Ludmilla mesclados à batida inconfundível da bateria Furiosa, Carlinhos vem conquistando as alunas e promovendo a cultura brasileira e, como ele próprio diz, a cultura das comunidades da periferia.

“Eu tenho muito orgulho de falar que sou da comunidade, aonde quer que eu vá, porque foi a minha arte que me trouxe até aqui. Sofri preconceito de todos os tipos, mas a dança me salvou e, quando olho ao redor e vejo onde estou, me dá ainda mais força para seguir meu caminho. A gente precisa ser grato em todos os sentidos e acho que é por isso que eu levo o nome do Salgueiro como sobrenome. Acho que isso é para nunca mais esquecer de onde eu vim, quem eu sou e aonde eu quero chegar”, finalizou.

Carlinhos e suas alunas no workshop. Foto: Divulgação

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