Clara, claridade: 40 anos depois, médico fala sobre complicações e morte após cirurgia

Clara Nunes. Foto: Divulgação

Clara Nunes. Foto: Divulgação

Claridade. 40 anos. Quatro décadas separam o 2 de abril de 2023 de um dia triste para o Brasil. O país chorou a morte de Clara Nunes, uma das maiores cantoras de todos os tempos.

O “Fantástico”, da Rede Globo, exibe, no próximo domingo (2), matéria sobre a cantora – primeira mulher a vender mais de 400 mil cópias de disco -, e aborda detalhes de sua morte prematura.

Clara se internou no dia 5 de março de 1983 em uma clínica para fazer operação de retirada de varizes. O repórter Diego Haidar foi ao encontro do médico que operou a artista e ele, pela primeira vez, deu detalhes sobre o ocorrido na sala de cirurgia.

“Naquela época, nós não tínhamos a monitorização que nós temos hoje. O anestesista, preocupado com ventilação, verificou que ela estava com taquicardia ventricular no ritmo muito rápido e ela fibrilou, igual a uma parada cardíaca. Cheguei a fazer a injeção de adrenalina. Ela voltou, não demorou muito, não”, relatou o cirurgião vascular Antônio Vieira de Melo, responsável pela operação.

Clara teve um choque anafilático, entrou em coma e assim permaneceu por longos 28 dias. A notícia de sua morte provocou uma enorme comoção.

Além de falar com o médico, a reportagem do “Fantástico” foi até Caetanópolis, terra natal da cantora. Lá, visitou a casa onde ela nasceu, entrevistou familiares e foi ao memorial onde ficam vestidos que ela usou nas capas de vários de seus discos.

Haidar ainda ouviu Vanessa da Mata e os jornalistas Leonardo Bruno e Vagner Fernandes, biógrafo da cantora, e convidou Alcione para fazer uma homenagem à artista.

“Eu sempre fui fã de Clara. Sabia que ela era uma pessoa que podia ser minha amiga porque ela tinha o mesmo feeling, mesmo pensamento. Era uma pessoa família, uma pessoa boa e, cada vez que fui aprofundando nessa amizade, fiquei mais amiga e fã de Clara Nunes”, explicou a Marrom.

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