Chapa 02 critica situação financeira do Salgueiro, dívidas de Regina e espera transparência

22/06/2018 às 15h13 - Por Redação SRzd

André Vaz durante eleição no Salgueiro. Foto: Max Gomes/SRzd

André Vaz disputou eleição no Salgueiro em maio. Foto: Max Gomes/SRzd

As consequências do resultado das eleições que mantiveram Regina Celi à frente da gestão do Acadêmicos do Salgueiro preocupam André Vaz, candidato à presidência pela oposição. Após conseguir juridicamente a inelegibilidade da gestora, André agora defende a posse imediata da chapa 02 para que possa começar o trabalho planejado desde a campanha. O candidato critica a situação financeira do Salgueiro. Para ele, falta transparência e salários em dia no mandato da atual presidente.

Sei das dívidas e tenho como comprová-las

“Regina vem disseminando mentiras há muito tempo para os salgueirenses. A imagem sólida, no entanto, está caindo por terra após a eleição. Conseguimos provar que a saúde financeira da escola não está essa maravilha que ela prega, muito pelo contrário, a escola hoje é um mar de dívidas de todos os tipos, desde fornecedores a profissionais que não sabemos onde terminam e isto acarreta nos resultados que estamos vendo hoje, com a saída do casal Bejane da comissão de frente, profissionais do mais alto gabarito e que, infelizmente, por não receberem os salários atrasados, entre outras coisas, estão se transferindo para outra escola”, comenta André.

Sempre bati na tecla da transparência e é isso que Regina nunca teve

Uma das principais preocupações de Vaz é em relação aos profissionais da escola que vivem, atualmente, a incerteza do futuro financeiro.

“Sei das dívidas e tenho como comprová-las. Sempre bati na tecla da transparência e é isso que Regina nunca teve. Ao mesmo tempo em que ela declara amor ao Salgueiro, não paga os profissionais e profere inverdades tentando passar a imagem de escola sólida financeira e administrativamente. Ora, se está tudo bem, por que não os paga? Reitero que todos os meus compromissos de campanha, principalmente o de manter a equipe, estão mantidos. Esses profissionais que honram o que fazem, não merecem passar por tamanho descaso. Impossível admitir que uma gestora deva seus funcionários e anuncie obras cujos custos devem ser elevados”, disse André.

Em relação ao tema escolhido pela escola para o Carnaval, André assegura que não vai mexer e vai procurar atrair parcerias e patrocínio para que a escola brigue pelo campeonato esperado por 10 anos.

Regina só se mantém no poder por conta de impugnações

“O tema já vinha sendo esperado pelo salgueirense e reflete muito o momento atual que a escola vive, já que Xangô é o orixá da Justiça e a Justiça será feita. Regina só se mantém no poder há tanto tempo por conta de impugnações e artifícios que impediram que uma disputa eleitoral sadia se configurasse em todos estes anos. Nós apenas fizemos valer o estatuto, sem artimanhas, sem golpes. Quem é salgueirense de fato e quer o melhor para a escola já entende isso, prova é a saída do Sr. Renato Raposo, Presidente do Conselho Deliberativo e o descontentamento público do Jô Casemiro em ver as tentativas da Sra. Regina de reverter uma situação provocada justamente por ela, que tenta se manter a todo custo no poder. Nenhuma democracia se estabelece desta maneira”, afirma André.

Segundo André, que aguarda a decisão final do tribunal para tomar posse, não haverá prejuízo para o andamento do projeto da escola.

“Se eu quisesse prejudicar a escola que eu amo não teria me candidatado à presidência. Eu não preciso do dinheiro do Salgueiro para viver e nem vou fazer desta administração um cabide de empregos para pessoas próximas, como o que vem acontecendo. O Salgueiro precisa de mudanças, de gestão democrática e não de maquiagem. Estamos jogando limpo desde o início e asseguro que tudo está sendo organizado para que não se perca um minuto para fazermos uma gestão com resultados muito positivos para a escola. Estou à disposição de quem quer que seja para esclarecer quaisquer dúvidas e para quem quiser conhecer melhor os planos que temos para nossa escola. O Salgueiro não é da Regina, ele é do salgueirense, é do sambista e aproveito para pedir que esta transição aconteça de maneira profissional para o bom andamento do projeto”, finaliza.