Investigação envolvendo mestre-sala Claudinho é transferida para Delegacia de Homicídios

Após a morte do policial civil aposentado Milton Luiz Batalha Estrela, o caso envolvendo o mestre-sala da Beija-Flor Claudio de Souza, o Claudinho, será transferido para a Delegacia de Homicídios, após finalização do relatório da 57ª DP, de Nilópolis, nesta quarta-feira (19).

No dia 24 de junho, Claudinho e Milton se desentenderam em um bar de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Durante uma briga corporal, um tiro acertou o pescoço do policial. A arma estaria com o policial. Milton foi internado na primeira semana no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, e, depois, transferido para o Hospital Universitário Graffrée e Guinle, na Tijuca.

Ainda na unidade hospitalar, Milton Luiz, foi ouvido por investigadores da Delegacia 52, e ele deu sua versão em que narrou que foi “agredido por Claudinho e alvejado” e “não conseguiu esclarecer a dinâmica de como o fato se sucedeu”, disse uma fonte graduada da Polícia. O policial morreu no dia 8 de julho.

Claudinho permanece solto, porque, segundo informações colhidas pelo SRzd, não há nos autos algo que indique possibilidade de fuga ou interferência nas investigações em andamento. Quando o caso estiver na DH, há possibilidade de ser realizada uma reprodução simulada para verificar eventuais conflitos sobre versões do caso.

Como fica o futuro do Claudinho na Beija-Flor?

Consultada pelo SRzd, a Beija-Flor se pronunciou através da sua assessoria de imprensa dizendo que a escola está focada na divulgação do enredo e busca de captação e que, para 2018, ainda não foi decidido sobre Claudinho, que está resolvendo seu problema com a Justiça e, em breve, poderá conversar com a agremiação, mas não agora. Como a Beija-Flor tem projeto de mestre-sala e porta-bandeira e possui quatro casais, as outras duplas atuam nos eventos realizados pela agremiação. Segundo a assessoria, o primeiro casal só começa a se apresentar oficialmente quando o samba-enredo é apresentado.