Carnaval pode ter ‘desvirada’ de mesa e permanência da Imperatriz no Especial fica ameaçada

Imperatriz é novamente rebaixada para a Série A. Foto: Riotur

Uma segunda grande reviravolta no resultado do Carnaval carioca está próxima de acontecer. Depois da polêmica decisão que cancelou o rebaixamento da Imperatriz e manteve a escola no Grupo Especial, uma nova deliberação pode ‘desvirar’ a mesa e levar à verde e branca de Ramos de volta para a Série A.

Uma reunião plenária na sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), marcada para esta quarta-feira (26), decidirá sobre o assunto. Na ocasião, será lida a ata da assembleia do dia 3 de junho, quando foi sacramentada a virada de mesa. Segundo O GLOBO, nos bastidores, presidentes já cogitam mudar de voto. Um deles é Fernando Horta, da Tijuca, que admitiu a possibilidade de votar a favor do rebaixamento da Imperatriz.

Outros dirigentes também estudam a possibilidade de ser favoráveis à ‘desvirada’. O motivo que pesa para essa nova decisão é a multa de R$ 750 mil, que a Liesa deverá pagar até sexta-feira (28) ao Ministério Público do Rio de Janeiro. Ano passado, a entidade e o MP assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que impedia uma nova quebra de regulamento. Se a decisão for desfeita e a Imperatriz rebaixada, o valor não precisará ser pago.

A imagem negativa gerada pela terceira virada de mesa consecutiva também incomoda alguns presidentes e pode influenciar o voto. Vale lembrar que São Clemente, Unidos da Tijuca, União da Ilha, Mocidade Independente, Grande Rio, Paraíso do Tuiuti, Salgueiro e Estácio de Sá votaram a favor da manutenção da Imperatriz. Beija-Flor, Viradouro, Mangueira, Portela e Vila Isabel foram contra, além do presidente da Liesa, Jorge Castanheira, que renunciou ao cargo por não concordar com a virada.

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