Campeã no Acesso, um vice no Especial: Tuiuti chegou e quer seu lugar ao sol

Tuiuti 2022. Foto: Bianca Guilherme/SRzd

Tuiuti 2022. Foto: Bianca Guilherme/SRzd

Os últimos seis anos foram os mais importantes, em termos de resultado, para um escola antiga, de 1952, mas jovem nas disputas da divisão principal do Carnaval carioca; o Paraíso do Tuiuti.

Com o enredo Ka Ríba Tí Ye – Que nossos caminhos se abram, o Tuiuti ficou em 11º lugar no Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2022.

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Depois de uma passagem rápida pelo Especial, em 2001, voltou à divisão principal somente em 2017, após ser campeã no ano anterior, no Acesso, com desfile assinado pelo competente Jack Vasconcelos. Se manteve no ano seguinte e quase foi campeã na elite em 2018, com o inesquecível Meu Deus! Meu Deus! Está extinta a escravidão?

Com problemas na evolução, causado por complicações com alegorias ainda na área de concentração, neste ano ficou com uma classificação muito abaixo daquilo que o projeto tinha potencial de alcançar. Agora, está de olho em uma nova volta por cima.

2023 é logo ali

Com o Carnaval adiado neste ano, o tempo de preparação para o espetáculo em 2023 é menor. Os desfiles do Especial acontecem nos dias 19 e 20 de fevereiro.

Assim como boa parte das outras onze coirmãs desta divisão, a Tuiuti já avançou na montagem de seu time para a disputa na Avenida.

Numa das mais importantes movimentações do mercado da folia, escolheu por ter uma dupla de carnavalescos em 2023: Rosa Magalhães e João Vitor para o lugar de Paulo Barros.

Pentacampeã pela Imperatriz e aos 75 anos, Rosa faturou seu último título no Especial em 2013, com a Unidos de Vila Isabel.

João Vitor Araújo desenvolveu o enredo 2022 na Acadêmicos do Cubango. O artista é um dos mais talentosos carnavalescos da nova geração, com passagens por agremiações como Unidos de Padre Miguel, Unidos do Viradouro e Acadêmicos da Rocinha. Ele também trabalhou como assistente de Paulo Barros, na Portela, em 2016.

Confirmados para mais um Carnaval na agremiação estão mestre Marcão e o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Raphael e Dandara Ventapane, além de Mayara Lima, a nova rainha de bateria.

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Que fome é maior?

Do Grupo Especial 2023, apenas uma escola nunca conquistou o título e a “fome”, naturalmente, deve ser das maiores. Justamente, o Paraíso do Tuiuti.

Quem está de barriga cheia, mas não menos faminta, é a Acadêmicos do Grande Rio, atual campeã e que, certamente, quer repetir o saboroso “prato” com tempero de vitória. As outras dez escolas, assim estão na espera para voltar a faturar o campeonato:

Viradouro – desde 2020
Mangueira – desde 2019
Beija-Flor – desde 2018
Mocidade e Portela – desde 2017
Unidos da Tijuca – desde 2014
Unidos de Vila Isabel – desde 2013
Salgueiro – desde 2009
Imperatriz – desde 2001
Império Serrano – desde 1982

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