Barracões continuam interditados e escolas correm contra o tempo para finalizar os ajustes

Cidade do Samba. Foto: Reprodução/Liesa

Já faz quase 1 mês que os barracões das agremiações do Grupo Especial, localizados na Cidade do Samba, encontram-se interditados. E a situação persiste. Para a liberação do espaço, as agremiações precisam cumprir uma série de exigências do Ministério do Trabalho. Faltando menos de cem dias para a festa, as escolas correm contra o tempo.

A Superintendência Regional do Trabalho informou ao SRzd que, por ordem do superintendente Cláudio Secchin, os barracões da Cidade do Samba continuam interditados. Disse também que estão aguardando resposta ou posição de cada escola em relação aos ajustes que devem ser feitos para a liberação. Procurada, a assessoria da Liesa informou que o caso encontra-se sob os cuidados do departamento jurídico da entidade.

Os espaços de trabalho das agremiações foram interditados no dia 19 de outubro e vistoriados por dois dias. Dia 23, o superintendente Cláudio Secchin informou que as escolas só poderiam retomar os trabalhos na Cidade do Samba após cumprirem uma série de medidas para garantir a segurança dos funcionários. No dia 24, foi entregue o ofício que relata todas as modificações necessárias e no dia 27, houve uma reunião entre Liesa, escolas e Ministério do Trabalho para tratar do assunto. Desde então, as agremiações vem realizando os ajustes.

ESCOLAS FINALIZAM MODIFICAÇÕES E AGUARDAM LIBERAÇÃO DO ESPAÇO

É novembro, mas o clima das escolas é de como se fosse janeiro. Assim como no mês que antecede a folia, as agremiações precisam correr contra o tempo para entregar tudo pronto e ter sucesso no Carnaval. A diferença é que não se tratam de alegorias e fantasias, mas sim de ajustes que precisam ser realizados em cada barracão para a liberação do espaço.

O SRzd entrou em contato com algumas escolas para saber como está o andamento das mudanças e a perspectiva de liberação do acesso aos barracões. Annik Salmon, que integra a comissão de Carnaval da Unidos da Tijuca, contou que muita coisa já está de acordo com as exigências, mas que estão fazendo mudanças que deveriam ter sido planejadas pela prefeitura:

“Então, são ajustes na parte elétrica e até na parte estrutural da Cidade do Samba, que não deveria competir à gente. Porque quando foi construído o barracão pela própria prefeitura, tinha que ser visto se precisava de uma ventilação na parte onde fica o trabalho de fibra, por exemplo. Esse ainda não tá finalizado, mas a parte toda de elétrica já. A parte de material, de vestimenta correta para os funcionários, máscaras, roupas adequadas, tudo isso já está de acordo”.

O Império Serrano, porém, segundo a presidente Vera Lúcia, não foi interditado. Apesar disso, a escola também foi alertada a respeito das exigências e está trabalhando para finalizar os ajustes necessários.

Na São Clemente, as mudanças também já estão na fase final. Quem contou foi o carnavalesco Jorge Silveira, que já tinha falado ao SRzd e dado detalhes dos ajustem que deveriam ser feitos: “Estamos fazendo os últimos ajustes para a liberação do espaço. No meu caso particular, estamos praticamente com todas as modificações atualizadas”.

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