André Diniz diz que sambas mais arrojados do ano na Sapucaí foram penalizados

André Diniz. Foto: Reprodução/YouTube

André Diniz. Foto: Reprodução/YouTube

André Diniz é um dos autores do samba deste ano da Unidos de Vila Isabel, em homenagem ao sambista e presidente de honra da escola, o cantor e compositor Martinho da Vila. Para os jurados do concurso carioca, mereceu três notas 10 e dois 9,9.

A trilha do enredo Canta, canta, minha gente! A Vila é de Martinho ainda leva a assinatura de Evandro Bocão, Dudu Nobre, Professor Waldimir, Marcelo Valença, Leno Dias e Mauro Speranza.

Na noite das Campeãs do Rio, no último sábado (30), Diniz foi perguntado pela reportagem do SRzd sobre falta de criatividade. O termo foi usado pelo jurado Alfredo Del Penho para tirar um décimo da obra. André Diniz é um dos mais premiados autores de samba-enredo da folia carioca e não concordou com o julgador.

“Não fiquei satisfeito com as notas, fiquei satisfeito com o desempenho do samba. Encontrei com o Martinho agora pouco, ele deu a benção pro samba, afirmou que errado está o jurado e disse pra mim; ‘a parte que eles criticaram eu teria feito da mesma foram’. Agora, falta de criatividade? É brincadeira! É pra chegar em casa e repensar. Eu não vou fazer samba do jeito dos sambas que eles pontuaram como criativos. Achei um pouco de desserviço ao gênero, os sambas mais arrojados foram penalizados; Vila, Grande Rio, Mocidade, Tijuca e Viradouro”, avaliou André.

Entre os doze sambas de enredo do Grupo Especial do Rio neste ano, apenas o da Beija-Flor de Nilópolis recebeu cinco notas dez, gabaritando no quesito.

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