Samba e bateria dão o tom do ensaio técnico da Mocidade

Ensaio técnico Mocidade 2018. Foto: Eliane Pinheiro/SRzd.

Uma das atuais campeãs do Carnaval mostrou, no ensaio técnico deste domingo (4), credenciais que podem levar a Mocidade Independente de Padre Miguel a lutar pelo bicampeonato em 2018. Com destaque para o elogiado samba e para a bateria ‘Não Existe Mais Quente’, a agremiação realizou uma boa apresentação na Marquês de Sapucaí.

Antes do treino se iniciar, o vice-presidente Rodrigo Pacheco justificou o atraso da escola e atribuiu a culpa aos problemas de sonorização da passarela. Após o pedido do presidente da Liesa para que se iniciasse o ensaio, a Mocidade fez sua largada quando já se passavam das 21h.

Apesar do público abaixo do esperado, muitos torcedores da verde e branco tomaram conta das arquibancadas do Sambódromo. Na pista, o contingente foi satisfatório. Destaque para diversos componentes com adereços que faziam referência à Índia, enredo da agremiação para 2018.

Comissão de Frente

Os componentes capitaneados por Jorge Teixeira e Saulo Finelon pareceram apresentar parte da coreografia oficial e o que se pôde perceber foi que o grupo trará surpresas no dia. Enquanto alguns dançarinos realizavam passos que remetiam à Índia, outros se posicionaram como se estivessem em um tripé. A apresentação ocorreu sem erros aparentes.

Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Uma boa apresentação de Cristiane Caldas e Marcinho. O casal, que estreia a parceria na Mocidade neste ano, apresentou uma coreografia com passos de acordo com a letra do samba e uma sintonia que vem de outros carnavais. Cabe lembrar que ambos já dançaram juntos na União da Ilha do Governador em 2014 e 2015.

Bateria

Uma grande passagem pela Marquês de Sapucaí. A qualidade da ‘Não Existe Mais Quente’ pôde ser notada por todos presentes na Avenida. Segundo o comentarista do SRzd, Bruno Moraes, o destaque ficou por conta da manutenção do andamento e bossas que demonstraram um bom funcionamento. Entretanto, ainda há alguns detalhes para serem ajustados.

Samba-enredo

Uma das obras mais elogiadas do Carnaval 2018 confirmou sua posição de destaque na safra. O intérprete Wander Pires conduziu bem o samba, que embalou o ensaio da agremiação e contagiou os componentes. Apesar disso, a obra não conseguiu tanta comunicação com o público das arquibancadas.

Harmonia

O bom contingente que a representante da Zona Oeste trouxe para a Avenida demonstrou estar com o samba na ponta da língua. A harmonia funcionou e foi possível ouvir o canto da escola, com destaque para as primeiras e últimas alas do desfile.

Evolução

Um dos quesitos que já foi ‘calcanhar de Aquiles’ da Mocidade em outros carnavais parece não ser mais o problema da escola. Com um passagem fluída e compacta, a agremiação não cometeu erros aparentes em organização de alas e recuo de bateria.

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