O Grupo de Acesso da União das Escolas de Samba de Maquete sempre foi um grupo onde o requinte e o acabamento sempre estiveram de mãos dadas e para 2022, o grupo ganha um charme ainda maior, pois das 16 agremiações que estarão nos brindando com a sua alegria, duas já foram campeãs do Grupo Especial. Vamos conhecer as nossas 16 postulantes ao título do Grupo de Acesso?
O norte com sua estrela Brilhante
A única escola da região Norte do País, a Manauara Estrela do Norte vem para abrilhantar ainda mais a nossa festa. Depois de uma entrada cinematográfica, já que a agremiação enviou o projeto em 2021 as 23h59 do último dia, a azul e branca quer repetir o grande sucesso que foi no seu primeiro ano de desfile. Comandada por Leo Garavito, a escola deve apostar nas tradições das Escolas de Samba Manauaras para fechar o primeiro dia de desfiles e buscar esse caminho para o Especial. A agremiação entra para história da liga como a escola manauara melhor classificada até hoje.
O Nordeste bem populoso
Uma safra de excelentes agremiações se juntam a rostos conhecidos no Grupo de Acesso para abrilhantar ainda mais os nossos desfiles. Agremiações como Bafo do Tatu e Império se unem a recém promovidas do Avaliação, a Altaneiros dos Verdes Mares e as conhecidas Falcão Imperial, Unidos da Paulicéia e Acadêmicos do Sabiá para completar esse Pantheon nordestino no Grupo de Acesso.
Numa perfeita junção de Belezas dos Ceará aliando a experiência com a juventude, a Altaneiros dos Verdes Mares e a Acadêmicos do Sabiá são a prova de que o moderno e o tradicional podem representar o estado. A representante de Fortaleza, depois de um sexto lugar no Grupo de Avaliação e tendo o seu desfile aprovado pela UESM, traz a sereia e o golfinho para a nossa Avenida. A azul, verde e branca será a penúltima agremiação a desfilar e mostrará todo o talento do carnavalesco Thiago Cavalcante.
Já a outra agremiação cearense, é uma velha conhecida da UESM. Mostrando que tem a experiência e força pra conquistar a vaga ao Grupo Especial, Acadêmicos do Sabiá, que será a terceira escola do segundo dia do Grupo de Acesso, veio para a Avenida no ultimo ano trazendo reflexões sobre o sentido da vida, utilizando o samba do Império Serrano no Carnaval de 2019. A azul, preta e branca dirigida por Moises Handanovic fez uma belíssima apresentação e terminou em oitavo lugar.
A Bahia nunca mais foi a mesma desde que Império entrou para a UESM. Ao lado de Acadêmicos do Litoral e da Baianinha do Samba, a agremiação de Muniz Barreto volta ao Grupo de Acesso, onde desfilou em 2019. No carnaval passado, a azul, dourada e branca desfilou como convidada e encantou a todos os presentes. A agremiação, presidida por José Carlos, também faz jornada na UCESM, liga parceira, na modalidade de Minecraft.
Recife prova que é a terra do Carnaval de maquete, pois das suas terras saem três agremiações para completar o Pantheon Nordestino. De volta ao Grupo de Acesso, a Bafo do Tatu , do carnavalesco Claudio Sampaio, tem motivos de sobra pra buscar a volta ao Especial, afinal de contas, a verde e branca pernambucana tem como armas o samba autoral e as soluções criativas para alegorias.
A mais velha agremiação da UESM, fundada em março de 1993, a Falcão Imperial tem uma série de motivos para comemorar. A agremiação vermelha e branca pernambucana sempre nos brinda com sambas antológicos e enredos culturais que ficam marcados na história da UESM. A escola busca a tão sonhada vaga ao Especial.
Sendo a segunda agremiação mais velha da UESM, fechando a tríade das recifenses na UESM e o Pantheon Nordestino no Grupo de Acesso, a Unidos da Paulicéia vem em busca de uma superação pessoal. A escola busca repetir os desfiles de 2018, quando conseguiu colocar os desfiles na rua. Depois de duas baixas nos últimos 3 anos, a agremiação alvinegra, que assim como a Bafo do Tatu e a Falcão Imperial, integra a GRESA – liga parceira, na modalidade de Maquete – luta para fazer uma apresentação que faz jus a sua história de vitórias e alcançar a tão sonhada vaga ao especial.
Um Sudeste de Campeãs no Carnaval de Maquete
Das 8 escolas do sudeste que desfilarão no Grupo de Acesso, 6 já foram campeãs em outras ocasiões, desde a primeira campeã do Grupo Especial até campeã do grupo B. Vamos conhecer as nossas agremiações.
Uma Capixaba de Respeito. É assim que devemos tratar a Marlim Azul. Uma escola tradicional da UESM, que, devido aos contratempos anteriores, não desfilou nos últimos anos, o que não tira a força e a importância da agremiação que tem como símbolo o principal peixe encontrado nas águas capixabas e as cores da bandeira do estado, o azul, o branco e o rosa. A agremiação foi campeã do Grupo B em 2018.
As terras paulistas nos entregam pelo menos 6 canecos das nossas competições. A primeira campeã da UESM, que desfila pela primeira vez no Grupo de Acesso, mostrará que não está dormindo e que virá com força total para a luta pelas vagas ao Grupo Especial. A verde e branca presidida pelo Marco Antonio relembrará os tempos vitoriosos para o próximo Carnaval.
A amarelo ouro e azul pavão que divide sede entre Guaratinguetá e o Rio de Janeiro, depois de dois anos como campeã do Carnaval e de ter desfilado como convidada no ultimo ano, a agremiação que também desfila pela Carnaval Virtual, liga parceira que apresenta seus desfiles na modalidade desenho, é presidida por Nicolas Gonçalves e volta ao Grupo de Acesso com a sede de campeonato.
Outra campeã em terras paulistas, a Acadêmicos da Fuzarca de São Bernardo do Campo sabe o que é sabor da vitória. A verde e amarela foi campeã em 2017 com um enredo sobre a África e, depois de duas apresentações incríveis e o descanso no ano de 2021, os comandados por Alexandre Calegari brigam por mais um campeonato e a volta ao Grupo Especial.
Estreante no Grupo de Acesso e campeã do Grupo Avaliação 2021, a Acadêmicos do Magine tem motivos de sobra para comemorar. Presidida por Bruno Magine, a caçula paulistana quer repetir a dose e voar até tão sonhado ao Grupo Especial, assim como diz o seu próprio símbolo: um balão.
No Rio de Janeiro, três escolas disputam vagas diretas à elite da maquete. A preta, amarela e branca de Maricá vai para o terceiro ano de volta as atividades, sendo que a escola é a primeira campeã desse grupo, em 2015. A tricolor carioca sabe fazer desfiles irreverentes e alegres e vai contar com essa força para a tão sonhada vaga. O presidente da agremiação Raphael Khaleb aposta no desfile divertido e colorido para dar mais esse passo.
Irreverência e bom humor é chave do sucesso da laranja e branca do Andaraí. A Cambaxirra do Andaraí, depois de beijar a Avenida e conquistar o seu lugar no Grupo de Acesso, vem pra luta para alcançar o tão sonhado lugar no Grupo Especial. A prova disso é a força da sua comunidade. Presidida por Rosangela Mathus, a agremiação conta com o diferencial dos sambas inéditos. Prova disso é a bela obra do último Carnaval, escrita por Roberto Eloy, carnavalesco da escola.
A vermelha e branca de Niterói, Independente do Combinado, que tem como presidente e carnavalesco Joe Gomes, mostrará que a aprovação no Grupo de Acesso não foi por engano. A prova disso é a renovação recente de diretoria e de equipes para buscar o tão sonhado acesso.
Importante lembrar que nesse Grupo a avaliação é feita da através das notas que determinarão a campeã dos desfiles. Quais escolas podem nos surpreender? Comenta aqui embaixo.
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