Danielle Nascimento e Marlon Flores formam o novo casal do Tuiuti: “Sangue no olhos”

Danielle Nascimento e Marlon Flores. Foto: Eduardo Hollanda

Danielle Nascimento e Marlon Flores. Foto: Eduardo Hollanda

O leitor voraz por informações de Carnaval encontrará em todos os sites que cobrem a área a seguinte nota oficial:

Danielle Nascimento e Marlon Flores defenderão o pavilhão do Tuiuti

“O Paraíso do Tuiuti já tem um novo primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira. Marlon Flores e Danielle Nascimento defenderão o pavilhão da azul e amarelo de São Cristóvão em 2018.

– Quero agradecer a confiança e toda a estrutura que o presidente Renato Thor está nos oferecendo. Estou com sangue nos olhos para manter os 40 pontos que consegui no último carnaval. Já conheço o Marlon, dancei algumas vezes com ele, foi meu segundo mestre-sala na Portela. Será um recomeço pra gente e tenho certeza que o Tuiuti fará um carnaval grandioso – afirma Danielle, que defendeu a atual campeã do Carnaval nos últimos anos.

Marlon Flores é revelado pela Unidos do Viradouro e no último desfile defendeu a Renascer de Jacarepaguá:

– É a realização de um sonho voltar ao Grupo Especial com as cores do Tuiuti, principalmente ao lado da Danielle, uma porta-bandeira que eu admiro demais. Vamos nos dedicar muito e buscar as notas máximas para a escola – disse Marlon”.

Mas, por trás da notícia acima, existem muitas outras informações que devem vir à tona no curso da semana e que jogarão luz sobre os motivos que levaram a esta contratação pela escola de Renato Thor. E elas envolverão não Marlon Flores, que trocou a Renascer pelo Tuiuti, que com este movimento tem um só objetivo: manter a escola no Grupo Especial em 2019. E, sim, a porta-bandeira Danielle Nascimento.

Quando terminou o Carnaval, Danielle recebeu dois convites para desfilar no ano que vem. Inicialmente, ela não aceitou, porque ainda tinha esperanças de renovar com a Portela. Na dúvida, uma das escolas fechou com outro casal, e Danielle viu seu espaço de manobra diminuir. A dança das cadeiras a preocupou.

Restava o outro convite. Ao mesmo tempo, a Portela tinha que dar sua posição. A escola de Madureira marcou no último fim de semana uma comemoração pelo título na sua quadra e Danielle Nascimento foi para a festa consciente que esta seria sua última apresentação com o Pavilhão da escola de Paulinho da Viola. Ela redigiu a sua carta de despedida que mais tarde foi divulgada com exclusividade pelo SRzd, e foi dançar. Por dentro, seu coração estava triste em deixar a comunidade que apostou nela na sua busca pelos 40 pontos.

Danielle se sentia querida pela comunidade, mas não por certos setores da direção da escola. Um sentimento bem diferente de quando a agremiação era dirigida por Marcos Falcon. Ela disse há poucos dias: “A administração Falcon era outra coisa… Mas também não era perfeita, não!. Esta maneira franca acabou expondo a porta-bandeira e a relação com a Portela esgarçou.

Danielle engoliu seus sapos e decidiu fechar com o Tuiuti, viajou para Rio das Ostras com a família, viu a capa do SRzd com sua carta estampada e esperou os dias transcorrem. Ali, o seu futuro já estava traçado. Ela acompanhou de “camarote” o desenrolar do processo e separou, na sua cabeça, quem ela considera seus verdadeiros amigos daqueles que viraram as costas achando que ela acabara para o Carnaval.  Não. Seus planos eram outros.

Alex Marcelino e Danielle Nascimento, ex-primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Portela. Foto: Leo Cordeiro / Divulgação
Alex Marcelino e Danielle Nascimento, ex-primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Portela. Foto: Leo Cordeiro / Divulgação

O “sim”para o Tuiuti foi traduzido num detalhe da nota oficial que abriu este texto: “Estou com sangue nos olhos para manter os 40 pontos que consegui no último carnaval”.  O “sangue nos olhos” não é somente para conquistar 40 pontos, é, sim, para mostrar para a atual direção da Portela que a escola deveria tê-la ouvido sobre o que precisava ser ajustado, apostar em mudanças, e não em mandá-la embora.

Ficaremos por aqui.  Porque senão iremos entrar num outro departamento que chamaremos de “Mulher Bomba”, que contaremos em outra ocasião.

 

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