Carnavalesco da Porto da Pedra faz mágica para botar o Carnaval na rua
Não chega a ser um truque como o da comissão de frente da Unidos da Tijuca em 2010, mas segundo Jaime Cezário, carnavalesco da Porto da Pedra, quem trabalha na Série A tem de fazer mágica pra terminar o Carnaval e garantir um bom desfile em termos plásticos: “Tá sendo mais difícil. Mas, carnavalesco tem que ser mágico na Série A, né? Fazer realmente mágica pra realizar um Carnaval”, revelou o mágico carnavalesco.
Toda essa dificuldade advém dos problemas financeiros ocasionados pela relação das escolas com a prefeitura. Sobre o assunto, Jaime comentou: “Dificuldade a gente sempre teve. Esse ano, com a ajuda do nosso ilustre prefeito, ainda conseguiu ficar pior. É um ano complicado. Infelizmente, escolhemos um prefeito que não gosta de Carnaval e que parece que não percebeu o quanto a cidade fatura em cima das escolas e do Carnaval de rua. Mas, acho que quando mistura religião, cultura e arte popular não dá muito certo”.
Com tantos problemas, a Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro – Lierj – estudou possíveis mudanças no regulamento para facilitar o trabalho das escolas no Carnaval 2018. Foi decidido pela proibição do uso do tripé e manutenção do número de alegorias.
“Houve um estudo com a própria Lierj pra saber o que definir e houve pequena mudança. Mas a escola ainda aguarda o regulamento oficial para saber quais vão ser as diretrizes do projeto. Porque o projeto ta pronto, a escola já tá com fantasias e alegorias em fase de produção. Mas precisamos saber até onde as escolas podem alcançar”, afirmou Jaime.
A Unidos do Porto da Pedra será a quarta a desfilar na sexta-feira (09/02/2018) e apresenta o enredo “Rainhas do Rádio – Nas ondas da emoção, o Tigre coroa as divas da canção!”.
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