Tijucano aposta em sua proposta de desfile e nos movimentos para buscar vitória
Logo oficial da agremiação.
A Unidos do Tijucano, escola do Grupo Especial do Carnaval Virtual, em 2021 levará o enredo A Cuca vai pegar? de autoria de seu enredista, Cleiton Almeida, e de seu presidente e carnavalesco, Nícolas Gonçalves. A escola tem duas cidades sedes, Guaratinguetá, no interior de São Paulo, e o Rio de Janeiro, e completa sua equipe com a intérprete, Júlia Figueiredo, a assistente do carnavalesco, Rebeca Cardoso, e o compositor e “gifeiro” Leandro Thomaz.
A amarelo ouro e azul pavão é a 4ª escola do dia 26/11. Os desfiles do Grupo Especial na sexta começarão às 21 horas.
Em entrevista com a equipe do SRZD Carnaval Virtual, o presidente e carnavalesco da agremiação, Nícolas Gonçalves, deu alguns detalhes de como está sendo a produção do desfile de sua escola.
Gonçalves aponta primeiramente que o enredo A Cuca vai pegar? tem uma proposta de escrita em forma de conto, pela terceira vez desde sua estreia no Carnaval Virtual. O carnavalesco nos deu um “spoiler” de que a figura da Cuca, homenageada do enredo da Unidos do Tijucano, “é uma materialização do nosso subconsciente de uma pessoa que te protege” e é colocada essa figura, que simbolicamente representa uma figura materna, ou seja “aquela pessoa que utiliza do seu subconsciente para você enfrentar todos os seus medos, e quando você acordar, estar preparado para enfrentá-los na vida real”.
O presidente e carnavalesco da escola aponta que conheceu os desfiles da folia virtual na época que era carnavalesco de uma escola de samba de Guaratinguetá, e a partir do cancelamento dos desfiles da cidade, buscou uma forma de continuar produzindo sua arte carnavalesca, para não se abalar com os encerramentos dos desfiles em sua cidade natal. E a partir disso, conheceu a liga das escolas de samba de maquete, onde iniciou sua trajetória, após um convite, para desenvolver o desfile da Unidos do Tijucano, e a partir disso, não deixou de acompanhar os desfiles virtuais.
Já sobre as dificuldades, Gonçalves aponta que teve algumas na produção do desfile, que por hoje ser um hobbie, teve que fazer nos seus tempos livres, e por isso, “tempo sempre vai ser uma grande questão para a realização do carnaval virtual”. E esse ano, aponta mais um complicador, o da pandemia do coronavírus, que os afetaram por “nesse período, o processo criativo ter sido muito mais difícil, para conseguir ter ideias e ânimo de produzir algo, tendo de enfrentar essa barreira nova”. Contudo, aponta que com o início das retomadas das atividades presenciais, tem se melhorado esse ânimo por ele procurado. Por conta disso, ele ressalta que apesar de estar levemente atrasado o barracão da escola, está confiante em fazer mais um bom desfile e, devido a sua experiência, já sabe ir modificando e adaptando o desfile para a passarela virtual, sem grandes prejuízos.
Já acerca das expectativas, é da Tijucano conseguir realizar o seu desfile, tentando buscar que o trabalho feito agrade Gonçalves, e por isso “as consequências da reação do público são realmente consequências, mas se, conseguir concluir o trabalho e o fizer bem feito, atinge às expectativas da escola”.
Como destaque, Gonçalves aponta o conjunto do desfile como seu próprio destaque, pois, a partir da sua “visão como carnavalesco, a gente sempre faz o projeto para que o desfile seja todo como um destaque” e complementa que quem pode responder melhor a essa pergunta é “o expectador, porque ele sempre vai encontrar alguma parte do desfile que ele vai se identificar mais, e gostar mais”. Contudo, destaca a presença “dos movimentos, os gifs e vídeos de alegoria” desenvolvidos por Leandro Thomaz e, também, “a busca de novas formas de representar alegorias e fantasias”.
Devido a isso, Gonçalves agradece às pessoas que foram agregadas à “família Tijucano”, ou seja, aos membros da escola que o auxiliam nesse processo. E deixa como mensagem final, “que todo mundo embarque com a gente nesse sonho – ou pesadelo – e que deixe a Cuca te pegar”.
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