Serpente de Ouro viaja no munto das lendas em sua estreia no Carnaval Virtual

Estreando no Carnaval Virtual, o GRESV Serpente de Ouro buscará o título do Grupo de Acesso cantando o enredo: “Lendas” de autoria de Antônio Gabriel Rodrigues Nilo.

 

FICHA TÉCNICA

Nome: G.R.E.S.V. Serpente de Ouro
Cidade sede: Tanabi SP
Data de fundação: 27/03/2019
Cores: Vermelho, Branco e Amarelo ouro
Simbolo: Serpente

Presidente: Antônio Gabriel Rodrigues Nilo
Carnavalesco: José Maurício Vianna Siqueira
Interprete: Robson Mariano
Compositor: Abraão do vai vai

 

ENREDO:

Lendas

Autor: Antônio Gabriel Rodrigues Nilo

Em minhas lembranças de menino, guardo com carinho as noites de sexta-feira.
Chegava cedo em minha casa, meu avô Paulo, para tomar conta de mim.
Minha mãe muito batalhadora, viajava pela manhã
Mas quando raiava o sábado, voltava para o lar, com seu uniforme cor de carmim.

Como eu poderia me esquecer das encantadas noites de sexta-feira?
Noites que meu avô Paulo tornavam muito especiais.
Confesso, que algumas vezes me deixou amedrontado,
No entanto, muitas mais foram as noites legais.

Me fascinou com as lendas, que dizia se espalharem por o todo Brasil.
Lembro-me da primeira que me contou, falava ela do surgimento da mandioca.
Triste história, narrava a morte da índia Mani, sepultada em sua oca.
Porém, regada pelo pranto de seus pais, deu origem a saborosa raiz.

Tantas outras lendas me contava nas vezes que me punha para dormir.
A lenda do Guaraná, da Vitória Régia e até mesmo a do Açaí.
Esperava toda semana anciosamente,
Na expectativa da próxima lenda que iria me contar.

Despertou em mim o interesse pela leitura, pela cultura popular.
Narrava lendas que explicavam a origem da flora e da fauna,
E até mesmo as existência de seres místicos,
Seres estes, que muitos diziam ser mera crendice, mas por isso não me importava.

Dos Contos que mais me emocionou, lembro-me da Gralha Azul.
Dizia meu avô Paulo, que elas vivam na região sul.
Por serem as únicas a obedecerem a Deus ao as sementes da araucária semar,
Ganharam a dádiva suprema, um manto na cor do céu refletida no mar.

Ah, mas meu avô era danado,
Conhecia histórias para dar e vender.
Contava-me histórias de bruxas, cobras gigantes e até de sereias,
Que encantavam os homens com seus cantos, os arrastando para dentro dos rios.

Sou grato ao meu avô,
Que me passou todo este conhecimento,
Hoje conto aos meus filhos e amanhã contarei aos meus netos.
Queria poder voltar quando menino, para mais uma vez viver aqueles felizes momentos.

 

INFORMAÇÕES SOBRE A DISPUTA DE SAMBA:

– Escola encomendará a obra.

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