O assombro holístico virtual do Grupo Especial do Carnaval Virtual 2022

NEsCaFe – Núcleo de Estudos de Carnavais e Festa no Carnaval Virtual

A passagem das Escolas do Grupo Especial mostrou que as agremiações não vieram para brincadeira! Muita seriedade e comprometimento foi mostrado pelas escolas, que não abriram mão da diversão na avenida virtual. Desfilaram enredos ecléticos e bem variados: homenagens, ancestralidade e fé, além de bastante ironia política. As agremiações virtuais pediram respeito ao povo brasileiro. Um verdadeiro assombro holístico! O espetáculo foi um presente abençoado para o público e acirra o difícil trabalho dos jurados na escolha da campeã. O Carnaval Virtual está de parabéns ao presentear os espectadores com tamanha competência conjunta.

Confira a seguir, escola por escola, a análise dos nossos especialistas sobre as duas noites de desfiles.

– GRESV Império da Carlota

A GRESV Império da Cartola abriu a primeira noite de desfiles e nos brindou com Da Cartola uma mágica, um enredo sobre a arte de iludir e uma homenagem aos mágicos. Como diz a sinopse, “É o despertar dos mágicos, a arte de iludir segue até hoje, encantando gentes de todos os cantos”, e também no carnaval. Destaque do desfile foi a alegoria Abre-Alas (O mais intrigante espetáculo da Terra). Com um perfeito equilíbrio das formas, o carro criou camadas com dados, cartas, mágicas, valorizando a volumetria.

Carro Abre-Alas da agremiação.

– GRESV Imperiais de Madureira

Pisando forte na Passarela, a GRESV Imperiais de Madureira estreou no Grupo Especial com o enredo Quilombo Urbano. Homenageando e retratando três quilombos do Rio de Janeiro – Quilombo da Pedra do Sal, Quilombo de Camorim e Quilombo de Sacopã –, a Escola desfilou a resistência representada pelas primorosas estampas das fantasias e a “a reafirmação das identidades negras brasileiras”. Um trabalho equilibrado das formas e cores em todo desfile, destacando o papel político do samba e das Escolas de Samba. O destaque vai para a Comissão de Frente com as estampas dos Orixás. Parabéns ao carnavalesco da GRESV Imperiais de Madureira pelo belo trabalho apresentado! 

Comissão de frente da agremiação.

– GRESV Estrela Guia

Por sua vez, a GRESV Estrela Guia veio à Passarela Virtual com o enredo O Planalto dos Macacos. Com traços de distopia e delicioso deboche, a história fez uma releitura dos percalços da política brasileira e da nossa realidade social, bradando que “Somente a CULTURA trará o CONHECIMENTO e EDUCAÇÃO para os avanços necessários do desenvolvimento social”, como diz a sinopse. Com cores fortes e harmônicas a escola passou forte na avenida com muita diversão, trazendo irreverência e crítica. A comissão de frente brincou com a busca do espaço pelo ora Homem, ora Macaco. O tempo foi marcado pelo primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira na busca do elo perdido; que todos nós nos perguntamos. Os brincantes usavam máscaras para completar a brincadeira entre os primatas. A agremiação realizou com eloquência  e genialidade seu grito de agravo à nossa atual realidade com muita boiada na passarela. 

Ala 1 da agremiação.

– GRESV Corações Unidos

A escola empolgou e fascinou com o enredo Coração Sanfoneiro: o Velho Lua e a Voz da Emoção. Como afirma a sinopse, homenageou Luiz Gonzaga e Gonzaguinha e cantou “de forma não-linear, as composições musicais que marcaram a trajetória de pai e filho”. No grito de “se achegue” a escola chamou o povo para a festa nordestina. A Comissão de frente trouxe sensualidade nos tons vermelhos e o mandacaru não faltou na alegoria 1, Iluminado pelo sol. No setor 2 vimos o dedilhar da história deste mestre sanfoneiro. A ala das baianas resgatou a fé do sertão, tão presentes na crença do povo. Alas lindamente representadas e bem executadas desfilaram na passarela virtual, finalizando com pai e filho em um encontro emocionante no espaço celeste. 

Carro 4 da escola.

– GRESVM Mocidade Negra

Com uma bela e justa homenagem a Mário de Andrade e a São Paulo, a Mocidade Negra trouxe o enredo São Paulo de Andrade. Entrelaçando a história do homenageado com a sua cidade, a Escola desfilou “a vida de Mário de Andrade e seu amor por sua cidade, São Paulo”, como atesta a sinopse. Os tons da cartela dos brancos e preto passando pelos cinzas foram delicadamente costurados no conjunto de mestre-sala e porta-bandeira. A imponência da década de 1940 caracterizou o Abre-Alas, representando a grande São Paulo.  A escola apresentou alas com belas cores e layout no design das fantasias, em estética perfeita, miscigenando a arte presente no tema. Enfim, a cidade paulista veio para a passarela virtual com muita elegância e nos remeteu a essa linda história de amor entre Mário de Andrade e São Paulo. Um caso de amor bem executado na avenida com muita poesia carnavalesca. 

Carro 4 da escola.

– GRESV Dragões Lendários

Sexta a desfilar, a GRESV Dragões Lendários apresentou o enredo Uma Vida em Quatro Estações, cujo mote é a própria afirmação do samba e do desfile no carnaval carioca, narrando-se uma vida imaginária dedicada ao carnaval, da infância até a hora de “passar o meu anel de bamba, mas somente àquele que o merecesse usar”. As cores e efeitos visuais foram surpreendentes. A Dragões fez uma homenagem linda a todos àqueles que exercem um papel de pensar/construir dentro dos barracões; essa festa popular não acontece sem o brilho e o suor de quem faz valer a pena o carnaval. Vale destaque para o enredo, onde a vida do sambista é equiparada, poeticamente, às estações do ano, por isso, é fantástico ver como isso pode ser contado pela escola na avenida. 

 

Alegoria 4 da escola.

– GRESV Arautos do Cerrado

Estreando no Grupo Especial com o enredo Arautos Descortina um Cenário de Maravilhas, a GRESV Arautos do Cerrado encenou um Rio de Janeiro da bélle époque, com foco na história do carnaval carioca, passando pela Avenida Central, Grandes Bailes, Praça Onze e muito mais! A escola fez bonito na avenida virtual, trouxe adereços de mão que fazem parte  história do carnaval, assim como nomes imponentes, como, por exemplo, Carmen Miranda. Um desfile com qualidade de pesquisa e sequência lógica que mergulhou nos aspectos históricos do carnaval carioca, além disso, o ato carioca do brincar nessa festa que é tão imponente para a cultura no estado brasileiro. A escola retomou as decorações do carnaval, seus elementos e características peculiares do contexto de festejar na avenida. 

Ala das baianas da agremiação.

– GRESV Império Iguaçuano

A verde e branco de Nova Iguaçu trouxe o enredo Tem Congada no Terreiro. Desfilando como as Escolas de Samba são um lugar de resistência, a Escola propôs uma homenagem à Congada, que, como diz a sinopse, é “legado vivo de uma tradição antiga, de origem preta mas miscigenada nesse solo, ganhou características únicas que reafirmam geração à geração, o que de fato é o povo brasileiro”.  Todo seu desfile contou com um conjunto de fantasias requintado, criativo e com uma impecável paleta cromática. Destaque  para o 1º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira vestidos de Rei Congo e Rainha Ginga, ala 05 (Olhar da Ambição), ala das Baianas (Nossa Senhora do Rosário, Oh Mãe!). As alegorias, tripés e elementos cênicos bem desenvolvidos abrilhantaram o enredo, a concepção visual e a noite dos espectadores. 

Alegoria 4 da escola.

– GRESV Morro do Esplendor 

A GRESV Morro do Esplendor entrou da Passarela Virtual com o enredo Para Agitos – Movem-se os Corpos na Adversidade. Com foco na temática esportiva e na crítica social, a Escola propôs um enredo político e necessário de discussão sobre a inclusão social. O fio condutor do desfile foi uma homenagem aos atletas paralímpicos. A escola passou  em movimento do início ao fim com efeitos visuais deslumbrantes, alas coreografadas e contou  até com  troca de fantasias dos  componentes da comissão de frente, O Laboratório da Raça Superior. As fantasias e o conjunto alegórico de grande porte surpreenderam com soluções criativas e muito comunicativas com o público. Em destaque, seus tripés e elementos cênicos, as alas 6 (O Esporte Gerando Saúde), a ala das Baianas com a fantasia Nova Consciência – O Aprimoramento das Sinapses e a alegoria 04 (Rio 2016 -Grandiosa festa que Jamais se Viu).

Primeiro Casal de Mestre Sala e Porta-Bandeira da agremiação.

– GRESV Imperiais do Samba                                                                                        

A atual campeã do Grupo Especial apresentou o enredo Quem olha pra fora, sonha! (A saga de Mazagão). Como ensina a sinopse, Mazagão foi “uma fortaleza cristã encravada no coração das infiéis terras muçulmanas de África”; “modelo para as cidades que desejavam “renascer””. Com uma rica variação cromática, diferentes formas e volumes, a Imperiais do Samba apresentou um excelente conjunto. As fantasias eram muito ornamentadas e elaboradas, assim como as cincos alegorias e tripés grandiosos e imponentes. Destaque para a comissão de frente grandiosa e para a Ala 01 (Banalidades Cotidiana). O grandioso abre-alas apresentou excelente paleta de cores e formas. Também merecem destaque as seguintes alas: 7 (As Epidemias e a Fome), 10 (Baianas), 15 (Barquinho de Papel), 24 (Mapinguari – A fome) e 26 (Bebedeiras).

Comissão de Frente da Escola.

– GRESV Filhos do Tigre

Na segunda noite de desfile, a GRESV Filhos do Tigre abriu os trabalhos com o enredo Auri Sacra Fames. A Escola destacou parte da história de Minas Gerais, a exploração aurífera e as desigualdades, dores e dissabores da jornada mineira. Como diz a sinopse, “Tantos foram os que andaram no chão de terra das minas, tanta riqueza e tanta pobreza lado a lado”. A escola fez bonito na avenida, contando a história da exploração e da usurpação com a mineração, os abusos e a hierarquia entre os que extraem riquezas e todos aqueles definidos como os extraídos, os que perderam riquezas. Colocou na avenida ícones da época, como Chica da Silva e Tiradentes, contando, ainda, a história do ouro, dos diamantes e do leite nas Minas Gerais. 

Alegoria 3 da escola.

– GRESV Malandros 

A estreante GRESV Malandros apresentou o enredo Marejou meu olhar pelo mar da saudade: A volta do malandro em busca da felicidade, uma homenagem à coirmã Acadêmicos do Salgueiro. Revisitando o memorável enredo Peguei um Ita no Norte, apresentou “a visão de um malandro paraense que, às vésperas de completar 30 anos de sua viagem ao Rio de Janeiro em um Ita, recorda de cada passo de seu itinerário”. A escola trouxe com qualidade a brincadeira com os efeitos das luzes e movimentos na avenida virtual. Brilhou contando as festas e a cultura paraense, desde a arte marajoara até os olhares a partir das festas regionais. 

Ala 1 da escola.

– GRESV Imperatriz Itaocarense

A agremiação pisou forte com um enredo inspirado no espetáculo apresentado em 1946 no teatro Municipal de São Paulo e desenvolvido pelo Original Ballet Russo. Iara, “um enredo regional de exaltação à força e à resistência que nutre a alma do sertanejo nordestino”, como consta na sinopse. A comissão de frente mereceu destaque pelo conceito apresentado, dando início à narrativa contada na avenida virtual. Os diferentes tons de azul trazidos pela escola, construíram uma composição harmônica e muito equilibrada; otimizando a ilustração da imagem e história da Iara , mostrada em suas belíssimas alegorias. 

Alegoria 4 da escola.

– GRESV Estrela Dalva

Com um rico conjunto de fantasias, muito detalhadas e de fácil entendimento, a agremiação apresentou uma bela homenagem ao judaísmo e, especial e principalmente, à saga e vida das mulheres que “assim como a Estrela de Davi”, elas, “as jovens filhas de Israel seguem sendo Estrelas no céu, iluminando a imensidão!”, como diz a sinopse. As alegorias imponentes, valorizaram as formas escolhidas, assim como as cores, dando um destaque ao conjunto dos adereços e componentes. O primeiro setor, revelou uma pesquisa histórica detalhada para o desenvolvimento das fantasias. Destaque para as fantasias da Ala 01 (Tradições Judaicas), da escolha cromática ao volume da fantasia alcançado. 

Ala 1 da escola.

– GRESV Império do Rio Belo

A agremiação desfilou com o enredo DELIRUM TROPICALIS – Se o carnaval é o ópio do povo, a Rio Belo é o alucinógeno. Cantando um enredo, em última análise, sobre saúde mental, a Escola ousou e fez uma espécie de mescla entre crítica social à guerra às drogas e uma explanação sobre a potencialidade do uso de psicodélicos como remédios terapêuticos. De forma irreverente, a agremiação levou para a avenida uma paleta de cores forte e exuberante em suas combinações. Um “maravilhamento”, como cita o enredo. O grande destaque do desfile foi o Leão, símbolo do Império do Rio Belo, inserido no enredo no tripé Conexão Surreal – vibrando na mesma frequência

Tripé da escola.

– Sociedade Águia Real

Com o enredo Oyá Mensã Orum – Mãe do Entardecer, a escola cantou com fé e Axé para narrar Iansã de forma “Multifacetada, que seja Bárbara, sem ser menos Iansã, que não se apague a origem, que seja Iansã, em sua cor de pele, cor de vento, cor que ilumina o céu intempestuoso do entardecer”, na letra da sinopse.  A Águia Real encantou a avenida virtual com um excelente conjunto de fantasias. As estampas eram bem detalhadas e o uso de cores e combinações valorizou as alas. A paleta escolhida, transitava entre as cores da grande Oyá, assim como, as cores do entardecer. O destaque da noite, pela exuberância e volume das fantasias, ficou para as Baianas (Mãe do céu rosado e entardecer – Senhora dos ventos sagrados). A escola deixou a avenida com pinta de campeã!

 

Ala de baianas da agremiação.

– GRCESV Ponte Aérea

A agremiação apresentou o enredo Averekete – O encanto das águas salgadas com o reino dos céus. Banhando-se na temática africana, propôs “a força que emana de Avievodun, a energia inalcançável dos Jeje”. A voz potente de Diego Nicolau cantou o samba-enredo da Ponte Aérea na madrugada de Domingo na Passarela Virtual. Dentre os figurinos grandiosos e elaborados, destaca-se a cartela cromática do primeiro Casal de Mestre-sala e Porta-Bandeira. O Abre-alas, A Criação de Dadá Segbó, contou com efeitos especiais. Destaque ainda para as seguintes alas: 04 (Ventos da transformação),  13 (Dos Céus ao fundo do mar), 16 (Magia de Infindos Oceanos), 17 (Abismos das profundezas) e 20 (Poderes e benção dos mares). A alegoria 02 (Jeje Panteão – A casa das famílias voduns) em tons de dourado mostrou as famílias voduns e os elementos da natureza; encerrando o desfile, a Alegoria 06 mostrou o encanto das águas salgadas.

Alegoria 2 da agremiação.

 – GRESV Apoteose

A atual vice-campeã do Carnaval Virtual entrou na Passarela já na madrugada do domingo. Abordou o sertão e sua cosmologia, tendo como mote na sinopse o fato de que “Sem pena, sem dó / Mataram Raimundo Jacó / Era vaqueiro como a gente / Humilde, bondoso, contente”. Com figurinos elaborados e coloridos com contrastes cromáticos dos tons marrom e bege, a Apoteose realizou um excelente desfile. Destaque para o 1º Casal de Mestre-sala e Porta-Bandeira (O Vaqueiro e o ciclo da vida), cujo figurino contemplava as cenas da vida do cotidiano. Destaque também as alas 02 (O Gado em Romaria), 04 (De sol eu vou morrer ou sofrer), 11 (Boi místico) com uma ótima cartela cromática e  19 (As gentes do sertão). No conjunto alegórico, destacou-se a Alegoria 03 (Profetas do Sertão): em tons de preto e branco celebrou a arte e literatura que exaltaram o sertão do nordestino

Alegoria 3 da escola.

– SRESV Império do Progresso

Com o enredo Ojuobá – Milagres do Povo, inspirado na canção Milagres do Povo de Caetano Veloso, a Escola desfilou milagres populares, a fé e o Axé, “a ancestralidade, a força, a presença e a importância da presença da negritude na construção de parte da história do Brasil”, como consta na sinopse. Em Xangô a escola buscou a energia do fogo para proteção, justiça e resgate da africanidade no valor ao povo preto. A resistência foi representada com imponência e força em cada ala, com uma estética suave e bem delineada. Contou a luta mestiça contra os colonizadores, perpetuando as raízes africanas e o sincretismo religioso, tão precioso para nossa Nação Brasileira.

Ato cênico 1 da escola.

– GRES Caprichosos do Boa Vista

Fechando a maratona de desfiles do Carnaval Virtual, a GRES Caprichosos do Boa Vista pisou na Avenida encantando com o enredo 22: Deu a Louca nos Cem Anos da Paulicéia Desvairada!. A ideia central era repensar o Brasil no centenário da Semana de Arte Moderna. A escola defendeu a herança que podemos deixar para nossas crianças, repensando a atual realidade para transformá-la. Com o grito de “acorde meu Brasil”, a Caprichosos lutou pelo resgate da cultura como lugar de fala. Uma forma irônica de questionar a realidade que se faz presente, sem perder a esperança em um futuro melhor. De forma teatralizada e divertida, a irreverência desfilou em cada alegoria e em cada ala com muito colorido e muita inteligência na resolução estética da temática escolhida. 

Ala das baianas da agremiação.

O NEsCaFe – Núcleo de Estudos de Carnavais e Festas agradece ao Carnaval Virtual e ao Portal SRZD por mais de um ano de parceria. Nosso agradecimento também aos pesquisadores Carlos Carvalho, Clark Mangabeira, Du Carmo Vido, Leo Jesus, Sílvia Maria Monteiro Trotta, Verônica Valle e Wádson Pereira Rocha, que se revezaram na cobertura e análise das 5 noites de desfile.

Nos vemos em 2023!

Texto elaborado coletivamente pelos pesquisadores do Núcleo de Estudos de Carnavais e Festas – NesCaFe (@necf.ufrj):

Carlos Carvalho – Doutor em Artes Visuais (PPGAV/EBA/UFRJ). Professor associado da Pós-graduação em Gestão e Design em Carnaval – CENSUPEG. Pesquisador e vice-líder do NEsCaFe/CNPq.

Clark Mangabeira – Antropólogo, professor da Universidade Federal de Mato Grosso e pós-doutorando em Artes Visuais (PPGAV/EBA/UFRJ). Enredista do GRES Em Cima da Hora. Pesquisador do NesCaFe/CNPq.

Du Carmo Vido – Doutoranda em Artes Visuais (PPGAV/EBA/UFRJ). Professora de Artes do Município do Rio de Janeiro. Professora convidada da Pós-graduação em Figurino e Carnaval – UVA. Pesquisadora do NEsCaFe/CNPq.

Taynara Quites Senra – Mestranda em Artes Visuais (PPGAV/EBA/UFRJ). Estilista e pesquisadora do NesCaFe/CNPq.

Verônica Valle – Mestranda em Artes Visuais (PPGAV/EBA/UFRJ). Designer, atua com concepção visual e artística em cenografia e desenvolve projetos para escolas de samba do Rio de Janeiro. Pesquisadora do NEsCaFe/CNPq.

Wádson Pereira Rocha – Doutorando em Artes Visuais (PPGAV/EBA/UFRJ). Artista visual. Pesquisador do NEsCaFe/CNPq e NUPPE/CNPq.

Comentários

 




    gl