Mocidade Falangeira da Curimba apresentará Calunga no Carnaval Virtual

Pavilhão do G.R.E.S.V. Mocidade Falangeira da Curimba.

Mais uma escola apresenta o enredo que marca a sua estreia no Carnaval Virtual.

Disputando o Grupo de Acesso I do Carnaval Virtual, a Mocidade Falangeira da Curimba, escola do Rio de Janeiro/RJ, chega ao CaV apresentando o enredo “Calunga”, uma homenagem ao Exú João Caveira.

Presidida por Mariana Vilhena, a agremiação tem Ewerton Domingos como carnavalesco. A escola encomendou seu samba-enredo e divulgará a obra em breve.

Pavilhão do G.R.E.S.V. Mocidade Falangeira da Curimba.

Confira abaixo a sinopse do enredo:

Meia-noite, galo canta
Licença peço pra Exu e pra Ogum
O portão tem morador
O campo santo é reino de Omulú

Vela acesa na entrada
Bato palma pra avisar
Humildemente eu saúdo
A porteira, vou entrar

Portão de ferro abre lento, devagar
Vento corre, abençoa
Toda alma que passar
Cadeado de madeira
Deixa a gira, girar
Saravá a sua banda
Sua banda, saravá!

Guia no peito
Pipoca, marafo e mel
O sereno quase molha
Mas não há nuvens no céu
Na folha de bananeira
Risco o ponto pra cantar
Vou chamar João Caveira
Para vir me ajudar!

Ê Caveira!

Laroyê para a falange
Que aqui, peço maleime
Vou rezando a oração
Como diria minha vó
De trás pra frente
Quebrando demanda
Desfazendo o nó

Logo Oficial do G.R.E.S.V. Mocidade Falangeira da Curimba.

Desse grito na garganta
Que está prestes a sair
Seu João já se aproxima
De longe posso sentir
Ouço a sua bengala
Bater forte nesse chão
Com os joelhos dobrados
Me entrego a vibração

A energia que vem
Veio da Calunga
Boa noite, vocês todos
Da Quimbanda
Da Umbanda
Da fé que você cultua

Seu João é mensageiro
Sua palavra conforta
Exu que não é brincadeira
Cara fechada e as mãos tortas

Quem veio me cambonar
Saberá o que fazer
Ao velho exu João
Eu só vim agradecer
Por me livrar de conflitos
De emboscadas, perigos
Mas também por ser meu guia
Pisar o passo que eu piso

No chão abençoado
Onde exu é morador
Na Calunga onde peço axé
Onde eu peço com fé
Que embora vá a minha dor

E para agradecer
Um ponto vamos cantar
Antes de amanhecer
O galo vai cantar

João Caveira vem, vem me ajudar
João Caveira vem, vem me ajudar
Mironga é boa só para quem sabe girar
Eu corro o céu, eu corro a terra, eu corro o mar
Também corro a encruzilhada para todo o mal levar

Portão de ferro, cadeado de madeira
Portão de ferro, cadeado de madeira
Na porta do cemitério, onde mora João Caveira
Grato por sua proteção, meu amigo João Caveira

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