Me Chama Que Eu Vou homenageará Milton Cunha em sua estreia no Carnaval Virtual

Em sua estreia no Carnaval Virtual, o GRESV Me Chama Que Eu Vou disputará o Grupo de Acesso com um enredo divertido e irreverente cantando a história de Milton Cunha com o enredo intitulado: “Milton Amado Cunha – O Fabuloso Paraense Que Nasceu Para Brilhar”, o enredo foi desenvolvido por Fabiano Moreira, Igor Jes e Orádia Porciuncula, e pesquisa de Fabiano Moreira, Igor Jes, Deborah Gomes, Suzanne Ferreira e Marcos Santos.

 

FICHA TÉCNICA:

Escola: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Me Chama Que Eu Vou
Cidade sede: Rio de Janeiro
Data de fundação: 02/03/2020
Cores: Verde, Branco e Azul
Simbolo: Cachorro

Presidente: Igor Jes
Carnavalesco: Oradia Porciuncula
Interprete: Emerson Dias
Comissão de carnaval/Enredista: Suzanne Ferreira de Souza
Comissão de carnaval/Diretoria: Deborah Gomes
Comissão de carnaval /Diretoria/Compositor: Jovino Pinto Filho
Comissão de carnaval: Tatiane Fraga Barbosa de Abreu
Vice Presidente/Comissão de carnaval /Compositor: Fabiano Moreira Gonçalves
Comissão de carnaval: Igor Jes
Enredista: Marcos Paulo de Souza Santos
Enredista: Raísa Soares Silva
Assessoria de Imprensa: Ana Luiza Amaral de Souza
Diretora de bateria: Irene Pena Bittencourt

 

ENREDO:

Milton Amado Cunha – O Fabuloso Paraense Que Nasceu Para Brilhar
Autores: Fabiano Moreira, Igor Jes e Orádia Porciuncula.
Pesquisa de: Fabiano Moreira, Igor Jes, Deborah Gomes, Suzanne Ferreira e Marcos Santos.

Amados, chegou a hora de dar pinta bafônica na avenida! A mais nova agremiação virtual chega chamando todo mundo pra cantar e contar a história de um mito chamado Milton.

No enredo “Milton Amado Cunha – O Fabuloso Paraense Que Nasceu Para Brilhar”, conheceremos mais da história desse deus do divertimento que abrilhanta o carnaval brasileiro.

Começando em Belém, conheceremos o início da vida dele que “já era viado”, e “queria usar brilhos na camisa do Vasco, e o avô ficava louco”. Passaremos pela sua vida acadêmica, a carreira na moda, a chegada no carnaval, sua trajetória nas escolas de samba, e sua crescente e brilhante carreira na tv.

 

No primeiro setor, dedicado ao Pará, o desfile abre, falando da infância de Milton, na Ilha de Marajó, e sua infância nos Igarapés da ilha, onde desenha flores e vestidos na areia. Lá também ele já era interessado nos frutos, flores e cores da floresta.

Quando aos 4 anos de idade se muda para Belém lá inicia os estudos em colégio católico, o que causa um deslocamento social, devido sua sexualidade.

Já na adolescência Milton se encanta pelo teatro, obtendo o registro profissional ainda em Belém, por atuar nos teatros da praça da república como ator e diretor.

Aos 20 anos, já formado em psicologia, com um diploma que para ele seria uma “segurança”: “se fosse preso no Rio de Janeiro, teria direito a prisão especial”.

A comissão de frente com seu tripé se transforma conforme evolui já contando a história do menino que vem de Belém para o Rio em pau de arara, faz seu nome na moda e vira ícone do carnaval carioca. Temos o Milton criança, passando pelas “tempestades” das 18h que caem todo dia no Pará retratando de maneira poética todos embates e problemas familiares dele, essa será a única referência ao assunto, no desfile. O alto astral aqui impera, e quando o assunto é delicado, usamos a poesia.

Integram o setor 1:
Comissão de frente com tripé
Carro n°1 (abre alas)
Alas 1 à 3 e
1° casal de mestre sala e porta bandeira.

Todas as referências que serão usadas no primeiro setor.

Ao invés de tratar essas questões das brigas em família, como ele sempre diz que é um cara alegre e adora tudo que seja alto astral talvez possamos traçar uma analogia entre as tempestades de 18:00 hrs que cai todo dia no Pará com as brigas, sem tocar no assunto violência em si, como se Milton passasse por tempestades pra chegar ao Rio.

Outras referências importantes que deve, a Ilha de Marajó é famosa pela existência de Búfalos até mesmo a PM local usa como montaria.

O início do desfile é muito colorido, cheio de frutas e flores típicas do Pará/do norte, Guaraná, Açaí, Banana, flores, coisas que Milton diz que atraíram sua atenção na infância e começou a fazer ele prestar atenção na arte, nas cores, etc, eram coisas coloridas que fizeram desde cedo ele despertar essa veia artística.

Outras referências: Mercado Ver o Peso, Praça da República, o Cirio de Nazaré que Milton diz que vai sempre que pode a convite da cantora Fafá de Belém (que poderia ser destaque em algum carro).

 

Passando para o setor dois, dedicado ao Rio de Janeiro, destaca-se à formação acadêmica de Milton de forma irreverente, falando também dos aprendizados da vida, os trabalhos informais para se bancar, o amado bairro de Copacabana e etc.

Integram o setor 2:
Carro n° 2
Alas 4 à 7
Ala 7 Baianas.

Milton trabalhou como assistente de produção nos bastidores de programas de tv e peças de teatro, não recusava nenhum ofício desde passar roupas a engraxar sapatos.

“Comecei como assistente de produção de moda, passador de roupa, engraxate… Nada me parava e eu resolvia tudo que me pediam. Passava 100 peças de roupa feliz da vida! Fazia qualquer coisa para aprender. Meu objetivo naquela época era ter um trocado e aprender. Ver gente, fazer contato, conhecer. Eu ansiava por isso”

Nesse setor mostraremos os pontos principais do Rio de Janeiro.

Referências calçadão de Copacabana, Arcos da Lapa, Asa Branca (casa onde Milton trabalhou com o empresário Chico Recarey), UFRJ.

 

No terceiro setor, já morando no Rio de Janeiro, com o passar dos anos, Milton acabou adentrando no mundo da Moda onde começou a se destacar. Aqui falaremos de sua carreira na moda e a amizade com a modelo Fabiola Oliveira, que posteriormente o apresentou ao presidente da G.R.E.S Beija Flor de Nilópolis.

Integram o setor 3:
Tripé n° 1 (destaque de Fabiola Oliveira)
Velha guarda ala 8 e
Alas 9 e 10.

Referências:
O tripé n°1 que traz Fabiola Oliveira é metade uma passarela de moda, e metade passarela da Sapucaí, em cima dos refletores do sambódromo, estão diversos beija-flores, em referência à escola que trouxe Milton para o carnaval.

A ala que antecede o tripé (Baianas), é referência a corte e costura e conta com uma imponente fita métrica, em referência ao início da carreira na moda. A ala seguinte ao tripé (Velha Guarda) deve vir com elegantes fantasias, que lembrem a alta costura.

 

Chegando ao quarto setor, mergulhamos de vez nos carnavais de Milton.

Começamos pelo enredo de Margaret Mee, passando por Bidu Sayão, Aurora do Povo Brasileiro, Fatumbi, Barbosa Lima, Os Seis Segredos de Ariau, Agudás, Boi Voador sobre o Recife, Velha é a Vovozinha, Arquitetando Folias, Preto e Branco a Cores, A Redescoberta do Brasil, Vira-Bahia, Os Loucos da Praia Chamada Saudade, entre outros. Falaremos também dos prêmios recebidos por Milton, representado pelo “estandarte de ouro”, fantasia do segundo casal de mestre sala e porta bandeira.

Integram o setor 4:
Carro n° 3
Alas 11 à 16 (que representem as escolas)
2° casal de mestre e sala e porta bandeira (fantasia estandartes de ouro)
Bateria

Na alegoria que abre o setor, referência aos enredos são feitas em grandes esculturas e nos mínimos detalhes, as referências se repentem nas alas seguintes, representado as escolas e enredos por onde Milton fez caranval.

As referências encontram-se nos próprios enredos de Milton.

 

No quinto setor, chegamos ao Milton comentarista de TV, ator, apresentador, repórter e etc.

Integram o setor 5:
Carro 4 (referência à estúdios de TV, painéis de led exibem imagens da trajetória de Milton na TV. No alto destaque do carro, os bois do festival de Parintins.
Alas 17 à 21
Ala 21, ala de passistas (faz link com o próximo setor. As fantasias fazem conexão com o tripé onde está Milton).

Entre 1999 e 2001 estreou no programa primeiro time na extinta tve Brasil. Em 2002 pelos canais cnt e Band comentou sobre vários desfiles do grupo de acesso e o desfile das campeãs e do grupo de acesso do CARNAVAL DO POVÃO pela LESGA, onde ficou até 2011. Ainda na própria Band, foi comentarista do festival folclórico de Parintins entre 2008 e 2012. Já em 2013 continuou sua carreira na TV como comentarista dos desfiles da série A e do grupo especial pela Rede Globo. Neste mesmo ano e época a TV Record acertou um contrato onde Milton Cunha foi jurado do programa Got Talent Brasil. Tempos depois participou da novela Balacobaco. Ainda em 2013 ele retornou a Rede Globo para comentar o desfile do grupo especial e em 2014 fez um especial para a Copa do Mundo no RJTV onde o quadro era denominado: “me da um help aí”. Ainda na Rede Globo, no mesmo telejornal fez apresentação da coluna: “enredo e samba”.

 

No sexto e último setor falamos da atuação de Milton levando o carnaval para o mundo, sua carreira como escritor e por fim, a apoteose, sendo convidado para colocar sua voz em um aplicativo de mobilidade urbana.

Abre o setor com o tripé n° 2, onde o destaque é Milton Cunha. Seu terno é uma “extensão” do tripé, que é “conectado” com a ala anterior (21 passistas) e seguinte, (22 compositores).
Estes quatro elementos devem ter unidade visual.

Integram o setor 6:
Tripé n° 2
Alas 22 à 25
Ala 22 compositores
As alas 22 à 25 devem representar os carnavais que Milton faz pelo mundo.

“[…] Eu comecei a minha carreira internacional. Faço Carnaval em Toronto, Londres, Buenos Aires, Tóquio, Lausanne, África do Sul… Então, além de me expor para o público, nos anos 2000 eu também ganhei dinheiro. E quanto mais rico eu fiquei, mais perto do povo fiquei. Não quero saber, comigo é no corpo a corpo. O fato de ser mais famoso e ter mais dinheiro não me torna nada. Sou igual a qualquer bêbado de esquina.”

Amado Milton é criativo, plural, versátil, também escrevendo um livro em 2015 sobre o Carnaval pela editora Senac/SP, intitulado: “Carnaval é Cultura, poética e técnica no fazer Escola de Samba”.

Portanto, o seu amor por aquilo que ele faz, seja dentro ou fora das telinhas alcança milhões e milhões de brasileiros, sendo ovacionado e querido em todos os campos da sua vida, seja profissional ou pessoal. Sua irreverência, criatividade e grande bagagem de conhecimento devem ser aplaudidas hoje e sempre, e reverenciando sempre o nosso Milton Amado Cunha!

 

INFORMAÇÕES DA DISPUTA DE SAMBA:

– O samba poderá ser feito em parcerias ou solo, porém cada pessoa só pode participar com uma única letra, não podendo se inscrever solo e também em alguma parceria por exemplo.

– Nosso enredo traz um personagem muito popular e folclórico do carnaval carioca e da cultura pop recente, então queremos um samba alegre que levantaria o público em sintonia com o nosso enredo, de preferência com um refrão forte.

– A diretoria caso julgue necessário se reserva ao direito de fazer pequenas modificações na letra ou melodia do samba vencedor, ou ainda fazer a fusão de duas ou mais composições, sendo dado o devido crédito a todos os compositores envolvidos.

– Enviar letra, áudio (com instrumentos ou sem) em formato .mp3 com pelo menos duas passadas e nome dos compositores para o nosso email, [email protected], serão aceitas novas inscrições até a data limite.

– Serão considerados inscritos os sambas que forem enviados conforme descrito acima até 10/05/2020.

– Decisão do samba vencedor será divulgada em até 5 dias depois do término das inscrições.

– Dúvidas e sugestões entrar em contato pelo email da agremiação.

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