Império de Orion canta ‘o primeiro Império na côrte do Samba’ em seu enredo para o Carnaval Virtual 2020

O GRESV Império de Orion apresenta seu enredo em homenagem ao GRES Império da Tijuca para o Grupo de Acesso do Carnaval Virtual 2020. A escola cantará o enredo: “O Primeiro Império na Côrte do Samba” de autoria do presidente da agremiação Jhonatas Silva Genuíno e do presidente de honra Jackson Pereira da Silva. O logo do enredo foi confeccionada por Caio Souza.

 

FICHA TÉCNICA:

Presidente: Jhonatas Genuino
Presidente de honra: Jackson Pereira
Carnavalesco: Alex’s Waldorf
Intérprete: Daniel Silva
Enredistas: Jhonatas Silva Genuíno e Jackson Pereira da Silva

 

 

ENREDO:

O Primeiro Império na Côrte do Samba

Autores: Jhonatas Silva Genuíno & Jackson Pereira da Silva

Oh! Tu és a minha inspiração
Da formiga vem a força do meu chão
A massa tijucana me faz feliz
Eu choro de emoção ao ver teu pavilhão
Bate forte coração Ôôô
Ôôôô Ôôôô
Império da Tijuca chegou!

(Samba exaltação/Autor: Pixulé)

 

“A gratidão pela sua inspiração”
Pois carrego sobre mim o seu nome
“Retrato de um pais desconhecido”
Onde a cultura floresce em samba.

(Referência: Império de Órion 2019″).

 

O INÍCIO

“Império! Tantas vezes fui seu companheiro,
Hoje fiel escudeiro no sonho por mais educação”

Surge no Rio de Janeiro no dia 08 de dezembro de 1940, o primeiro império do samba, herdeiro de uma tropa do saber (Tropa José de Patrocínio), que visou desde seus primórdios a transformação através do conhecimento.

“No morro da formiga minha inspiração, enredo bordado no verde do meu pavilhão”

Como reduto o império do saber utilizou e utiliza até hoje a força em sua raiz oriunda do morro da formiga, buscando em seu verde a esperança em dias melhores e a paz no seu branco, lutando sempre em prol da educação.

“Brilha a Coroa… Porque ainda é tempo de final feliz”

Pois em meio aos transtornos e mazelas que a vida em sociedade apresenta, é através do samba e a força da formiga que o império da tijuca e todos que fazem parte buscam trilhar os caminhos à felicidade, subindo o morro sem preconceitos sociais.

(Referência: Império da Tijuca 2020)

 

NEGRITUDE

“Lua alta, som constante, ressoam os atabaques
Lembrando da África distante”

A escola do morro da formiga sempre mostrou sua força africana e a importância do negro desde os primórdios de sua história, como em 1971, onde a escola trouxe o enredo: O misticismo da África no brasil, mostrando todas nuances entre os santos católicos oriundos da fé europeia dos senhores da casa grande e os orixás cultuados secretamente pelos escravos, gerando um dos sambas mais antológicos da escola, samba eternizado na voz do eterno sábia: Clara Nunes.

“Guerreiros das Alagoas”

Através do gênio Joãozinho Trinta a escola em 1976 retratou a valentia do negro que não se deixou escravizar, resgatou novamente suas raízes africanas, retratando a origem do quilombo dos Palmares (União dos Palmares), maior quilombo das Américas, na antiga capitania de Pernambuco, atualmente em Alagoas; mostrou então figuras relevantes como Zumbi, Dandara e Aqualtune; homenagem está que premiou a formiga com mais um titulo do acesso da segunda divisão do carnaval carioca.

“Agôiê, Agôiê Xangô…
Obá, Oxum, Oyá
As três mulheres do rei fizeram Gerô acordar”

Em 1979 o império da tijuca voltou a sua temática africana, novamente trazendo a religiosidade, homenageando o orixá Xangô, O Aláafin do reino de Oyó; deus do fogo, trovão e da justiça e suas três esposas: Obá, deusa das aguas tempestuosas; Oxum, senhora dos rios, do ouro e da beleza do qual carregou de seu irmão Oxóssi e Oyá ou Iansã, senhora dos raios e do vento ao qual carregou de seu outro irmão Ogum, com essa força oriunda do panteão afro a escola sagrou campeã e foi premiada com o titulo da atual terceira divisão do carnaval carioca.

“Eparrei Oyá… Oyá… Oyá
Nesse império brazngola minha verdade quem saberá?”

No ano de 2010 a escola traz mais uma vez a temática negra á Sapucaí, desta vez como enredo a lendária rainha africana Njinga soberana de Angola, narrando toda sua trajetória no reino do Congo e sua bravura contra a invasão portuguesa até sua escravidão no Brasil; com o desenvolvimento do carnavalesco: Jack Vasconcelos, gerando mais uma vez um desfile de força e garra e com mais um de seus antológicos sambas, neste ano premiado com o prêmio estandarte de ouro; mas desta vez a escola terminou na quinta colocação do segundo grupo.

“Bate o Tambor, eu quero ver requebrar
Esse Swing da cor… É Ginga
Mesmo na dor não me deixei abalar
Meu sangue é raça e axé… Menina”

No ano de 2013 o império da tijuca resolveu mostrar a força da mulher negra com o enredo: Pérola negra mulher, do carnavalesco Júnior Pernambucano; gerando um desfile forte onde o grito da mulher negra carregado com sua ancestralidade se fez presente; garantindo a escola do morro da formiga mais um titulo da segunda divisão e o acesso ao grupo espacial com pontuação máxima, o samba pôr sua vez carregou o canto forte da escola se colocando na estante de sambas antológicos e premiados (Globo de Ouro) da agremiação.

“Vai tremer, o chão vai tremer
É nó na madeira, segura que eu quero ver
Coisa de pele, batuk ancestral; lá vem a sinfonia Imperial”

No ano de 2014 a escola retornou ao grupo especial de onde não havia presente desde o ano de 1996, resolvendo apostar novamente na força  da musicalidade africana presente no morro da formiga; desta vez trazendo como enredo a batucada oriunda da África desde os períodos mais remotos, onde sua sociedade antes organizada  em aldeias, ficavam durante a noite em volta de uma fogueira batucando e dando origem á diversos instrumentos de percussões (antes feito em couro animal em nó de madeira) sempre em louvor aos seus ancestrais; batucada está que deu embalo aos diversos ritmos musicais não só no Brasil mas em todo mundo, até  desembocar no samba, maracatu, frevo, manguebeat, entre tantos outros; enredo este desenvolvido novamente pelo Júnior Pernambucano, auxiliado pelo  enredista Diego Araújo, assim como no ano anterior, gerou-se então um dos sambas mais marcantes da safra desta querida escola e que foi plenamente cantado pelo morro da formiga, pela Sapucaí e pelo intérprete Pixulé, infelizmente a escola amargou o rebaixamento na quarta de cinzas mas com resultado contestado por grande parte dos sambistas.

“Ôôô Oxum Orayeyeô, é Oxum
Nossa padroeira a desaguar
A fé no coração de cada um”

No ano de 2015 após seu retorno ao grupo de acesso, o império da tijuca vestiu-se de dourado e resolveu homenagear a orixá Oxum, a divindade do ouro, amor, rios e da fertilidade; narrando sua historia desde seu surgimento no ventre de Iemanjá até seu envolvimento com outros orixás como Oxóssi e Xangô e o seu sincretismo com Nossa Senhora da Conceição padroeira da agremiação; a escola do morro da formiga continuou desenvolvida pela mesma equipe de anos anteriores e conseguiu a sexta colocação do carnaval do acesso.

“Obaluaê jeje nagô
É Oluaiê, chama e calor
A cura de todo mal cobriu na palha
Pode ter fé a magia do velho não falha”.

No ano de 2018 a Império da tijuca vestiu-se de palha e novamente resgatou sua religiosidade africana, desta vez narrando a saga do orixá Obaluaê ou Omolu, filho de Nanã e Oxalá, ao qual foi abandonado pela mãe a beira da praia para morte, por causa de suas chagas, mas que foi criado por Iemanjá e se tornando a divindade suprema da terra, do sol, do calor, doenças e cura; tornando-se senhor do reino de sapakta, a escola também narrou a história da festa de olubajé que é um grande banquete no mês de agosto onde é ofertado oferendas ao senhor da terra e aos demais orixás presentes na mesma, cada um com o de sua preferência e o velho Omolu com suas pipocas, a escola do morro da formiga neste ano foi desenvolvida pelos carnavalescos Jorge Caribé e Sandro Gomes, desta vez o samba foi cantado pelo intérprete Daniel Silva (Onde se encontra na escola atualmente e também na Órion no ano de 2019), como resultado amargou-se um sétimo lugar assim como os anos anteriores de 2017/18.

 

CEPS/RELIGIOSOS/ENTRE OUTROS

“O Esplendor do Rio de Janeiro Imperial”

No ano de 1964 o império da tijuca uniu o útil ao agradável, mostrando as belezas de sua cidade de origem sobre o domínio Imperial, desde sua formação e influência oriundas da chegada da família real portuguesa, Côrte essa retirante das tropas napoleônicas e que trouxeram grande arcabouço na estruturação da então nova capital do Brasil, fundando edifícios históricos, academias, praças, bibliotecas entre outros; como resultado a escola do morro da formiga alcançou seu primeiro título de sua história no então segundo grupo do carnaval carioca.

“Bahia, quem te viu e quem te vê
Jamais poderá esquecer, desta sublime aquarela
Fiel representante, da terra verde e amarela”

No ano de 1970 o império da tijuca novamente fez um de seus enredos ceps, desta vez com o enredo: Segredos e encantos da Bahia; mostrando a história deste tão importante estado para a formação brasileira, sendo o lugar de descoberta do Brasil e sua primeira capital, além de fatos históricos desse estado majoritariamente negro a escola retratou todas suas belezas físicas naturais, a força de seu povo e o mistério de sua religiosidade e a magia de seus orixás, além de sua importância na cultura, letras e artes, como resultado a escola do morro da formiga sagrou-se novamente campeã da segunda divisão do carnaval carioca.

“Nuvem de poeira d’água e o arco-íris este quadro emoldurando
Falo das cataratas do Iguaçu de outra coisa não podia ser…
A beleza fez em foz tudo que sabia fazer”

No ano de 1981 o império da tijuca novamente mostra ao mundo as belezas de nosso Brasil, desta vez em homenagem as cataratas do rio Iguaçu na bacia hidrográfica do rio Paraná na divisa do Brasil e Argentina, mostrando a beleza, imponência e importância deste grande mancial e fonte de água, patrimônio da humanidade, mostrou-se também a importância da preservação do meio ambiente e a lenda indígena nativa do índio Tarobá e a índia Naipi que era desprovida de visão, e fez com que o índio Tarobá clama-se ao deus Nboi pela visão de sua amada, de onde surgiu uma grande explosão de luz e fez com que a Naipi voltasse a enxergar, então criou-se a cratera que deu origem a foz segundo a mitologia indígena; todavia a explosão deu fim ao Tarobá dando fim a está história de amor. Neste carnaval a escola faturou o vice campeonato do acesso e novamente seu regresso ao grupo principal.

“Eu acordei, foi ilusão
Caiu o muro somos só uma nação
Brasil sensacional, eu esta noite tive um sonho imperial”

No ano de 1996 em seu retorno ao grupo especial o império da tijuca trouxe uma quimera de enredo: O reino unido independente do nordeste, sonhando com a independência dos 9 estados do nordeste do restante do Brasil, em alusão as diversas revoltas oriunda desta revolta como a revolta de canudos, revolução pernambucana e a confederação do Equador, seu enredo mostro a cultura deste povo tão sofrido e destemido e todo seu afloramento cultural, em especial o carnaval, são João e outras festividades assim como sua musicalidade como o forró, o axé, frevo, baião, maracatu entre outros, sua religiosidade com enfoque na fé cristã do sertanejo e a umbanda e o candomblé; mostrou-se também as riquezas naturais da paisagem de caatinga e os resquícios de mata atlântica presentes no lugar, teve neste ano como carnavalesco o artista global Miguel Falabella e gerou um dos sambas mais caricatos e marcates da escola, como resultado a escola amargou o rebaixamento mas deixou sei recado na sapucai e a valorização de todo povo nordestino.

“Império exalta sua raiz e a massa tijucana se faz feliz…
Desce o morro da formiga, do Borel e do salgueiro
As escolas que incrementam nosso samba o ano inteiro”

Tanto no ano de 1986 como sua reedição em 2006, o império da tijuca novamente homenageia seu bairro de origem, a tijuca, no Rio de Janeiro; com o enredo: Tijuca, cantos, recantos e encantos, mostrando sua origem portuguesa, árabe, libanesa e síria, mostrando as belezas naturais de seu lugar, como o parque nacional da tijuca, resgatando sua história desde a França Antártica dos tempos de invasão francesa, sua colonização jesuíta, os tempos do plantio de café e de chá até os dias atuais de progresso com as industrias, o comércio e o metrô; mostrou-se também a origem e importância das escolas oriundas deste bairro como a unidos da tijuca, a própria Império da tijuca e o salgueiro e os seus tantos carnavais, como resultado deu origem há um de seus sambas mais antológicos; que garantiu a permanência do grupo especial em 1986 e o titulo da terceira divisão do carnaval carioca no ano de 2006.

“Desce o morro da formiga, meu império da tijuca vai a luta,
Traz o vale do café, negritude de valor, num lindo rosário de amor”

No ano de 2019 o império da tijuca trouxe o enredo: Império do café, o vale da esperança, de desenvolvimento de Jorge Caribé, mostrando a formação territorial, política, econômica e cultural do vale do café sul fluminense formado pelas cidades de Vassouras, Volta redonda, Resende, e outras 12 cidades ao longo do rio Paraíba do sul, foi mostrado a influência do café após a queda di ciclo do ouro em minas gerais que, na década de 1860 produziam 75% do café consumido no mundo e garantiam ao Brasil a condição de líder mundial na produção e exportação de café, mostrou-se também a importância da força do negro como mão de obra oriunda da África e seus mais de 300 mil escravos que garantiu toda essa produção para os barões do café, mostrou-se também a importância cultural desta região através do turismo, artesanato, culinária, festividades como a festa de reis e do peão de boiadeiro e musicalidade como o jongo e o batuque, além de sua religiosidade de origem europeia de santos católicos e o misticismo dos orixás; como resultado a império da tijuca alcançou a quarta colocação do carnaval do acesso.

“Tem pescaria, quero ver quem é
Que vai arrastar a rede pra ganhar o lava-pé”

No ano de 1983, sendo a quarta escola a desfilar na Passarela Professor Darcy Ribeiro, o império da tijuca trouxe um enredo religioso sobre “santos e pecadores”, desenvolvido por Darcy Giorno, retrata o sincretismo religioso entre a religião católica e a religião africana, trazendo como referência a Baía de Todos-os-Santos (BTS) que é uma reentrância da costa litorânea brasileira localizada no estado da Bahia, onde a mesma, por ser excelente ancoradouro natural, encantou navegadores, piratas e colonizadores no Período Colonial. A BTS abrigou durante o período colonial um dos maiores portos exportadores do Hemisfério Sul, sendo o porto de Salvador um dos que mais receberam escravos africanos no Novo Mundo. Os versos “Bahia de todos os santos e magia”,  e “pra mamãe Oxum, Senhora da Conceição” confirmam esse ponto de vista de enredo pela seguinte interpretação: “todos o santos” que por costume, a religião católica tinha a tradição de nomear todos os acidentes geográficos de acordo com os santos dos dias onde os mesmos eram identificados – cabendo à baía, portanto, este nome, no Dia de Todos os Santos – “magia” que eram as diferentes forças da natureza que as entidades africanas possuíam e “oxum” e “Nossa Senhora da Conceição” que é o sincretismo entre as duas religiões. Como síntese de enredo, o império da tijuca mostra o sincretismo e a intolerância religiosa entre os santos (religião católica) e pecadores (religião africana) que se inicia no Período Colonial. Neste carnaval, a escola foi a segunda colocada no Grupo 1B.

Eu te sinto pelo ar
Eu te vejo no luar
O Morro da Formiga em procissão
Faz a sua homenagem ao santo de devoção”

No ano de 2007, o império da tijuca trás um enredo religioso sobre “o intrépido Santo Guerreiro”, desenvolvido por Sandro Gomes, que mostra como o Brasil entende São Jorge, o sincretiza, e como nós nos relacionamos com a fé. Pelo sincretismo, São Jorge é um santo polivalente, ele atende a quase praticamente todas as religiões, é umbanda, é católico, tem uma série de religiões que o São Jorge está sempre presente. Na umbanda, por exemplo, São Jorge corresponde a Ogum, o orixá da guerra. Na religião católica, por exemplo, em suas festas tradicionais, São Jorge é um dos santos mais festejados da Igreja e seu dia é comemorado no dia 23 de abril, essas festas tradicionais estão sempre muito ligadas a comemorações no entorno de barraquinhas, bebidas jogos e o mesmo sempre teve uma ligação muito grande entre essa festividade popular. O império da tijuca, quando mostra o verso “é Corinthians na Terra e Jorge no céu”, também faz referência ao Parque São Jorge, que é a sede social do Sport Club Corinthians Paulista, o que reforça mais uma vez a argumento do quão ele é influente. Neste carnaval, escola foi a sexta a desfilar na Passarela do Samba, obtendo a quinta colocação do Grupo A.

“Vitalino, com seu mundo de barro
A terra que Deus criou, ele valorizou”

No ano de 2009, o império da tijuca fez uma reedição de seu samba do ano de 1977, com o enredo “o mundo de barro de Mestre Vitalino”, enredo este, que foi abordado no império de Órion do ano de 2019. O Enredo que, em 1977, o império da tijuca falou sobre seu primeiro estandarte de ouro e retrata a história do Mestre Vitalino, um dos maiores artistas brasileiros da história da arte do barro no Brasil. Caruaruense, foi uma criança que transparecia seu talento desde muito sedo, moldando pequenos animais com as sobras do barro que, ao crescer, com suas obras retratando o nordeste, especialistas decidiram batizar suas obras como arte figurativa, e, mais tarde, Vitalino se fez internacional. Vitalino deu vida a sua arte de barro, como “os boiadeiros”, “as rendeiras”, “o Lampião” e “a Maria Bonita”, citadas no samba enredo. Neste carnaval, sendo a quinta escola a desfilar na Passarela do Samba, o Império da tijuca obteve a oitava colocação do Grupo A.

“O curupira corre por aí
Alertando o povo inteiro na Sapucaí”

No ano de 1990, o império da tijuca trouxe o enredo “na terra do pau-brasil, só mico dourado deu”, feito por Chico Aguiar e Cláudio Souza, que retrata a exploração do Pau-Brasil e outras riquezas do Brasil Colonial pelos Portugueses. Foi a partir deste novo período, o chamado período da colonização, que surgiu a lenda do Curupira, criada pelos indígenas, que era um ser místico “protetor da floresta” que se voltava contra aqueles que entravam na floresta para derrubar árvores ou caçar animais. Tal desmatamento quase ocasionou a extinção do Pau-Brasil, que hoje encontrasse ameaçado de extinção, e o que prevaleceu foi a poluição e a tristeza do Uirapuru-verdadeiro emudecido. A pirataria também foi um argumento falado pelo império da tijuca, que é ação hostil de estrangeiros que invadiam a colônia, explorando as riquezas naturais ou saqueando os núcleos litorâneos. Neste carnaval, a escola foi a segunda colocada no Grupo B.

“Vem nesse balanço
Vem brincar no meu cordão
A Império da Tijuca
Hoje faz a diversão”

No ano de 1995, o império da tijuca trás o enredo “no sassarico da Colombo”, desenvolvido por Miguel Falabella e Eduardo Silva, que mostra o estilo europeu de vida implantado na cidade do rio de janeiro no final do século 19, onde abrange a influência de costumes, hábitos, modos e a elegância no vestir. Neste carnaval, o império da tijuca ficou na segunda colocação do Grupo A.

“Meu orgulho é ser tijucano
Fazer desse sonho… Um sonho real
O artista traçando seus planos
Faz esse eldorado virar carnaval”

No ano 2012, o império da tijuca trás o enredo “utopias – viagens aos confins da imaginação”, desenvolvida por Severo Luzardo. Trazendo um enredo diferenciado, por ser de uma história do mundo da utopia, o que exige um pouco de imaginação, o império da tijuca retrata a utopia viajando por lugares que desafiam a lógica, criados pela mente humana. Com paraísos idealizados, contos de fadas e outros frutos de nossa imaginação, o império da tijuca agradece e afirma que mesmo que seja utopia, a vida fica mais bonita assim, então decide desfilar na Passarela do Samba mostrando os lugares que em sonho conheceu. Neste carnaval, o império da tijuca obteve a terceira colocação do Grupo A.

 

INFORMAÇÕES DA DISPUTA DE SAMBA:

– Escola encomendará a obra.

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