União da Gávea apresenta enredo e samba em Edição Especial do Carnaval Virtual

Em parceria inédita no Carnaval Virtual, o GRESV União da Gávea se une ao GRES Filhos de Maria de Porto Alegre/RS para apresentar na Edição Especial do Carnaval Virtual o enredo e samba que a escola apresentaria neste ano no carnaval de Porto Alegre  que infelizmente foi cancelado devido a pandemia do Covid-19.

Assim como as demais agremiações virtuais, a União da Gávea segue o mesmo ideal de participar da Edição Especial “para poder ajudar a dar uma alegria típica do Carnaval em meio a essa pandemia que impossibilita o Carnaval real acontecer além de queremos testar algumas ideias para o desfile oficial por serem temas próximos em alguns momentos um do outro”, contou um dos carnavalescos da agremiação Márcio Ronald.

A ideia de trazer o enredo e samba da agremiação real para o Carnaval Virtual partiu do carnavalesco do GRESV União da Gávea Márcio Ronald, “a agremiação ia apresentar o projeto virtualmente só com os desenhos dai tive a ideia de apresentar no Carnaval virtual pois daria mais visibilidade ao projeto além de dar a Filhos de Maria um desfile com espectadores de todo Brasil para acompanhar o desfile em parceria com a União da Gávea”.

Confira o samba que a escola apresentará na Edição Especial:

 

Confira abaixo a sinopse do enredo:

Temos nosso próprio Tempo

Autores: Rossele Carvalho e Fábio Lima

Logo oficial do enredo.

O que é o tempo se não uma areia que flui entre nossos dedos? Tempo, algo tão significativo, importante e que rege nossas vidas.

Somos donos do tempo e ao mesmo tempo ele nos escraviza. Vivemos numa época em que temos tempo de sobra, mas, no entanto, não tínhamos tempo pra nada num passado não muito distante.

E assim, a Filhos de Maria, em tempos fazer refletir sobre o tempo de cada um, traz ao Carnaval de Porto Alegre a máxima cantada pelo poeta Renato Russo: Temos nosso próprio tempo!

 

Sinopse

No início da humanidade, o tempo sempre foi uma preocupação constate. Na antiguidade clássica, o homem atribuía a Cronos, um dos deuses de seu panteão, o controle e domínio do tempo. E tantos outros povos representavam o passar das horas e o movimento do sol com relógios de sol, clepsidras e ampulhetas. Mas foi um brasileiro, Alberto Santos Dumont, que popularizou o instrumento de medir o tempo, criando o relógio de pulso.

Mas o tempo não pára… E o homem sonha em poder manipular o tempo em seu favor. O imaginário faz com que se pensem criar a máquina do tempo, para que ele não nos governe e que possamos romper barreiras e viajar pelo tempo. Até nas histórias infantis vemos que o tempo governa: a Cinderela precisa voltar antes das doze badaladas e o coelho de Alice no País das Maravilhas é escravo de seu relógio de bolso.

E o tempo maneia o vento, como diz Ana Terra no clássico de Veríssimo. E temos tempo de sorrir e de chorar. De viver, de sonhar, de brincar… Temos tempo de fazer o bem, de plantar e de colher.

E dando tempo ao tempo, vamos confiar nas engrenagens de um relógio biológico que nunca pára, porque até nosso corpo tem o tempo certo para dormir, acordar e se curar. E precisamos achar tempo para cuidar bem dele.

E na contramão dos ponteiros de relógio, queremos fazer o tempo parar quando a Filhos de Maria pisar no Porto Seco e mostrar alegria de termos nosso próprio tempo.

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