Inspirações: Das terras do Minuano, vem a Princesa do Sul…

* Por Renato Garcia

 

Princesinha do Sul – Pelotas/RS

Mesmo em tempos de pandemia, seguimos conhecendo um pouco mais sobre os protagonistas da UESM, e hoje teremos primeiro representante do sul do país a aparecer aqui coluna Inspirações: quem nos falará um pouco de sua experiência com a festa de Momo será Yuri Bastos Neves, carnavalesco da escola gaúcha de Pelotas, a Princesinha do Sul.
Yuri conta que ,quando criança, passava o ano ouvindo sambas –enredo , brincava de ser carnavalesco, criando desfiles com seus brinquedos , esperando a festa de verdade chegar: momento em que toda família se reunia para assistir aos desfiles. Amante de carnaval desde sempre, nosso entrevistado nasceu no domingo de carnaval de 1996, e desde seu primeiro aniversário frequenta o Cordão do Bola Preta , além de assistir os desfiles com sua avó, a quem considera ser a grande influenciadora em seu gosto pelo carnaval.

A Cubango de Gabriel Haddad e Lero Bora é um dos instruemntos de pesquisa e inspiração para Yuri Bastos

A revoada de beija-flores coloridos, na belíssima comissão de frente da Beija –Flor de 2002, faz parte da memória afetiva de Yuri. Torcedor da Acadêmicos do Grande Rio desde o carnaval de 2006, Amazonas, esse desconhecido foi o enredo da escola. Para ele , este é seu carnaval e desfile marcante.
Yuri assiste quase diariamente os desfiles, e não trata isso como diversão e sim, uma sessão de estudos, pois ele observa os trabalhos já realizados, buscando referências para o seu trabalho. Ultimamente , tem focado nos desfiles da Mangueira , Cubango e Grande Rio, pois os considera aulas de como fazer enredo e estética. Três carnavalescos da novíssima geração , Leandro Vieira, da Mangueira e a dupla Leonardo Bora e Gabriel Haddad da Grande Rio, são os que ele mais tem acompanhado e se inspirado: “ Eu os considero os melhores artistas da festa atualmente, devido a profundidade dos enredos que eles propõem, o desenvolvimento do mesmo e principalmente a estética dos seus desfile”, revela.

05Max Lopes, a eterna inspiraçãod e Yuri Bastos Foto: ReproduçãoYuri também diz gostar do trabalho de nomes de peso que elevaram o carnaval ao patamar que ele está nos dias atuais , e completa afirmando que é impossível pensar em se projetar no mundo das escolas de samba sem conhecer os trabalhos dos mestres Rosa Magalhães, Fernando Pamplona, Viriato Ferreira, Max Lopes e Renato Lage.
Sobre sua atuação no carnaval, Yuri revela que o que faltava era participar mais ativamente, até ingressar na UESM. Ele considera o carnaval de maquete como um auto teste, para colocar a prova sua criatividade, inventividade , e capacidade criativa de um carnavalesco. Ele acredita, ainda, que o carnaval de maquete oferece muita bagagem , em especial para quem não tem o conhecimento prático do carnaval real, já que nunca trabalhou com a festa, contudo, esse seu maior sonho e objetivo: tornar-se um carnavalesco.
Para esse ano, a escola Princesinha do Sul, que fará sua estreia na UESM, irá falar sobre contos , sonhos e inspirações. Um pouco que é para Yuri os desfiles das escolas de samba : realização de sonhos!

Saiba mais sobre o Carnaval de Maquete da UESM

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*em colaboração voluntária ao SRZD

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