por Eloah Mota*
Dado o aumento acelerado de casos, incompatível com a capacidade de atendimento dos serviços de saúde do país, decretos que determinam o fechamento do comércio vigoram por centenas de cidades brasileiras. Desta forma, parte da produção do Carnaval de Maquete está sendo bastante afetada, o que põe em risco a disputa de 2020.
Mais nova coluna da União de Escolas de Samba de Maquete, “Inspirações” registra as trajetórias e as grandes influências de Presidentes e Carnavalescos das co-irmãs da liga. Nesta semana, vamos conferir como integrantes tem usado a criatividade para dar continuidade aos trabalhos nos barracões, em meio a lojas e armarinhos fechados, e suas referências para driblar os empecilhos gerados pelo coronavírus.
O carnavalesco Moisés Handanovic da Acadêmicos do Sabiá dá sentido ao legado do mestre Joãosinho Trinta. Famoso por utilizar a reciclagem em suas alegorias e fantasias sem que a nobreza fosse apagada, o carnavalesco maranhense que nos deixou em dezembro de 2011 também foi responsável por produzir um carnaval com custos mais acessíveis. Neste momento delicado em que muitos brasileiros contam com o Auxílio Emergencial oferecido pelo Governo e/ou doações, enfrentam uma onda de demissões e dificuldades, o luxo mais do que nunca compreende-se na capacidade de reinvenção.
Defendendo o enredo “O sentido da vida”, Moisés foi destaque entre os integrantes da UESM ao compartilhar o processo de produção de uma das alegorias da tricolor cearense. “É facinho, facinho! Só moldar o esqueleto com papelão e dar formato com folha de papel amassado e ir enrolando com fita ou durex. Aprendi no Art Attack” (programa de artes e ofícios que inspira a criatividade das crianças com ideias originais, objetos cotidianos e visão sustentável).
A falta de materiais também causa de ansiedade para o representante da escola, que foi titulada em homenagem ao pássaro que dá nome à rua na qual foi fundada, em Sobral/Ceará. “Por que não tem matéria? Estou doido para fazer minha escola!” Considerado veterano, Moisés atua no carnaval de maquete antes mesmo de se associar à União. “Eu soube por um amigo. Um dia eu passei pela casa dele e vi ele fazendo. Ele me convidou para fazer também e promover uma mini competição… Assim surgiu a Sabiá; mas minha primeira escola de maquete foi chamada de Vai-Vai e tempos depois, Sabiá”, revela.
Nós da UESM zelamos pela saúde de toda nossa comunidade. Fique em casa e não contrarie as autoridades médicas. Esperamos que esse momento passe logo e contamos com cada um para isso!
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