Carnaval de Maquete por Marina Zanchetta
“Tenho 1,50 e… deixa pra lá! Sou baixinha e sempre pensei no quão difícil era, ser pequena e aparecer no carnaval. Já vi vários truques serem usados para “crescer” a pessoa. Seja um penteado ou adereço de cabelo, saltos dos mais variados tamanhos, costeiros, etc. Mas foi no carnaval de maquete que reafirmei o dito popular de que “se tamanho fosse documento, a girafa seria a rainha da selva”.
Para essa reafirmação, escolhi o desfile de 2018 quando a UESM comemorou 5 anos de existência e vi as mais de 5h apresentadas. Dividi em partes como um seriado da TV. Assim, eu não perderia nenhum momento. O início das transmissões já me surpreendeu. Antes de cada escola se apresentar, surge uma vinheta com uma passista e o nome da escola. Confesso que fiquei com pena da passista, ela é muito magrinha. Que dó! Mas então, surgem fogos de artifício melhores até dos que das escolas do Carnaval real e com a vantagem de não criar problemas com as associações protetoras dos animais.
Mas vamos aos desfiles onde algumas escolas já são mostradas na concentração. Os apresentadores tecem seus comentários e toda ficha técnica. Cada apresentação de ficha técnica mais perfeita que a outra! Provando que a imaginação não tem limites. Principalmente no mundo do carnaval de maquete. Percebo diferenças do carnaval real. Sinto falta daquelas dezenas pessoas que circulam na frente da escola ou nas laterais (aqui no Espírito Santo o corredor de impressa é uma verdadeira aglomeração). Entram em cena comissão de frente, casal de mestre-sala e porta-bandeira, o 1° carro. São tantos os detalhes que impressionam.
Quero destacar o carinho para com os casais de mestre-sala e porta-bandeira, todos eles bem vestidos, com coreografias completas e apresentações de Pavilhão impecáveis. A confecção da bandeira e das fantasias são ricamente criadas em miniaturas esplendorosas. Esses tsunamis de beleza entram nos poucos metros de avenida fazendo com que a emoção transborde e imediatamente a minha imaginação já reproduz um desfile assim para mim. A utilização dos materiais também é criativamente feita, pérolas, plumas, palha, rendas, pedrarias, búzios, etc. Todos bem aplicados nos bonequinhos dos foliões e destaques.
Por falar em destaque, ao observar nos carros os destaques e composições, lembrei imediatamente dos diretores de harmonia responsáveis por montar as escolas de samba e sempre muito bravos com componentes que se atrasavam para a montagem. Percebi claramente que diretores de Carnaval e diretores de harmonia devem ficar muito satisfeitos ao montar uma escola de samba de maquete. Afinal, nenhum componente vai perder o horário do desfile!
Por isso, tenho um aviso para te dar! Prepare o seu coração e bastante pipoca para maratonar os desfiles da UESM. Na era do spoiler, não posso acabar esse texto sem soltar alguns:
– Vai ter show de luzes, sim!
– Vai ter camarote badalado, sim!
– Vai ter público lotando a arquibancada, sim!
Afinal, no carnaval de maquete ser pequena é pré-requisito. Entretanto, o brilho, a paixão, os cuidados, o respeito e o profissionalismo são tão grandes como nos outros carnavais. Nova meta a cumprir agora? Diminuir alguns centímetros e virar porta bandeira de maquete.”
Marina Zanchetta é 2° porta-bandeira da G.R.C.E.S. Unidos de Jucutuquara, compositora, professora de educação infantil e idealizadora do @guardioes.es
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