Com adiamentos e cancelamentos, Carnaval 2022 deve ter perdas de 33%

Carnaval de rua. Foto: Divulgação - Bloco do Pilantra

Carnaval de rua. Foto: Divulgação – Bloco do Pilantra

Os cancelamentos e adiamentos do Carnaval de 2022 nas diversas cidades espalhadas pelo Brasil deve causar um impacto importante na economia.

Segundo estimativa realizada pela CNC, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, divulgada nesta segunda-feira (14), neste ano a festa deve movimentar um valor 33% menor, na comparação com 2020, último ano de folia antes da pandemia de Covid-19 ser decretada pela OMS, a Organização Mundial da Saúde.

O Carnaval de 2022 deva alcançar um faturamento de cerca de R$ 6,45 bilhões, ante os cerca de R$ 9,5 bilhões em receitas registradas dois anos atrás.

Bares e restaurantes são os setores que mais faturam, em média, R$ 2,78 bilhões; transporte de passageiros rodoviário, R$ 1,55 bi, e os serviços de hospedagem e hotelaria, R$ 660 milhões.

Das vinte e sete capitais brasileiras, vinte e quatro, mais o Distrito Federal, anunciaram oficialmente que o Carnaval deste ano foi suspenso ou adiado.

Outro dado importante levantado pela CNC é o menor poder aquisitivo entre os brasileiros em função do cenário econômico atual, onde o fantasma da inflação voltou a rondar a vida das famílias.

De acordo com o IBGE, o custo das passagens aéreas e das bebidas alcoólicas cresceu 23,4% e 12,8%, respectivamente, o que influencia diretamente na queda de faturamento.

“A desaceleração da pandemia e a queda do isolamento social ao longo do ano passado viabilizaram a recuperação gradual da atividade econômica do setor. Entretanto, os impactos adversos decorrentes da deterioração das condições econômicas e, principalmente, a chegada de uma nova variante do novo coronavírus passaram a limitar o ritmo de recuperação do setor no fim do ano passado”, informa trecho do estudo.

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