O cineasta Cacá Diegues, em 1978, popularizou a expressão “patrulha ideológica”, a grosso modo, quer dizer uma organização informal de pessoas unidas por laços ideológicos ou religiosos que têm por objetivo impor seus ideais a outro grupo de pessoas, munindo-se de discursos, protestos e reivindicações.
Há uma diferença da crítica civilizada, transparente, democrática e a vigilância ao pensamento do outro que ultrapasse o direito a liberdade de pensamento e a expressão. Pior ainda, quando isso redunda em agressão física. Inaceitável.
Tanto no final dos anos 70, como agora, experimenta-se um momento de exceção. Naquela época, ainda se vivia um esboço de transição da ditadura para o processo de escolha direta para presidente, que só aconteceria com a eleição de Collor, em 1989.
Atualmente, atura-se um governo impopular e corrupto gestado no ventre de um golpe parlamentar. Tanto no passado como agora o que se mais quer é um governo legítimo eleito diretamente pelo povo.
A agressividade entre contrários não é de agora. Estes embates desde sempre dividem o Brasil. Os escravocratas e os abolicionistas foram para história com antagonismos semelhantes a azeite e água; os trabalhistas simpáticos a Getúlio Vargas contra udenistas; Collor e suas bandeiras pró-capitalismo contrapondo-se ao socialismo pregado pelos lulistas; e, agora, coxinhas e petistas arrancando lascas uns dos outros são apenas alguns exemplos mais gritantes.
O inaceitável é que diferenças de pensamento se transformem em agressão física, ofensa em público, insultos ou demonstrações desmedidas vindas de pessoas histéricas. Diferentemente de alguns que acham normal que isso aconteça com os outros, vale dizer que o ódio é ruim para todos. É péssimo para a democracia. É assustador para esta e para próximas gerações.
Algumas celebridades andam se vitimizando como se as patrulhas ideológicas – que agora transformaram-se em brigadas de vigilância da moral alheia – fossem um mal exclusivo para atazanar suas vidas. Não uma terra arrasada em que patrulhas ideológicas do passado se transformaram em mercenários de qualquer bandeira.
Senador Humberto Costa (PT) e deputado federal Jean Wyllys (PSOL):
Ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB):
Ex-presidente Lula (PT):
Deputada federal Maria do Rosário (PT):
Deputado federal Marco Feliciano (PSC):
Senador Lindbergh Farias (PT):
Senadora Gleisi Hoffmann (PT):
Deputado federal Heráclito Fortes (PSB):
Ex-ministro da Fazenda Guido Mantega:
Vereador Eduardo Suplicy (PT):
Senador afastado Aécio Neves (PSDB):
Ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha:
Senador Romero Jucá (PMDB):
Ex-ministro da Casa Civil José Dirceu:
Deputado Paulinho da Força (SD):
Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT):
Deputado Benjamin Maranhão (SD):
Deputado federal Vander Lobet (PT):
Humorista Marcelo Madureira:
Jornalista Alexandre Garcia:
Jornalista Miriam Leitão:
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