Na América do Sul, o Uruguai é um país de dimensões diminutas. Atarraxado entre o Brasil que poderia por si só ser um continente inteiro, e a Argentina que também não deixa barato em extensão territorial, o Estado uruguaio inteiro tem apenas metade da população que se encontra somente na capital carioca, Rio de Janeiro.
É por isso que surpreende e muito a capacidade do país de conseguir renovar seu futebol constantemente, ainda mais em tempos onde os jovens prospectos sul-americanos saem cada vez mais cedo de seus clubes para se juntarem a times europeus. É um trabalho exuberante que colhe muitos frutos, e que poderia servir de exemplo não só para o Brasil, mas também para a Argentina, que tem mostrado na edição atual da Copa América os seus problemas de elenco.
Não é de hoje a grande “Messidependência” carregada pela seleção argentina. Esse tem sido o caso desde a Copa do Mundo de 2010, onde o gênio com apenas 23 anos de idade já se apresentava como o maestro de uma orquestra muito mal montada por outro ídolo argentino, Diego Maradona.
Essa deficiência na renovação de elenco tem sido o problema da Argentina e também de Messi por todos esses anos. Ele que já ganhou todos os títulos possíveis com o Barcelona, teve de sentir o sabor amargo da derrota em três ocasiões onde ele poderia ter acabado com o jejum de 26 anos sem títulos da sua seleção.
Nessa nova edição da Copa América, é bem capaz que a Argentina nem chegue às finais – como o fez nas duas últimas edições do torneio, em 2015 e 2016. Enquanto isso, o Uruguai atravessa o caminho oposto, se colocando como segundo rival ao título do Brasil nos palpites de futebol, e assim tomando o espaço antes ocupado por Messi e sua trupe.
Isso deriva de um trabalho de renovação de grupo que a Argentina não consegue executar. O elenco apresenta deficiências, com goleiros já passando dos 30 anos de idade e a dupla de ataque Edinson Cavani e Luis Suárez não tendo em vista substitutos à altura. Mas mesmo em circunstâncias bem mais adversas que as da Argentina, o Uruguai consegue lançar um grupo de jogadores muito mais otimizado em comparação aos seus vizinhos do sul.
Os destaques nesse quesito se encontram na defesa e no meio-campo. O defensor José Giménez tem apenas 24 anos, mas já é presença regular nos jogos do Atlético de Madrid desde 2014. O mesmo ocorre na seleção uruguaia, onde ele já tem um papel de liderança ao lado do capitão e companheiro de time na Espanha, Diego Godín.
E no meio-campo, jogadores “formados” na Itália fazem a diferença. O trio formado por Matías Vecino, Rodrigo Bentacur e Lucas Torreira são a base da solidez que se alastra pelo resto do time celeste, fazendo com que o Uruguai seja um time bem difícil a ser derrubado até mesmo por times com ataques potentes como a França ou o próprio Brasil.
O chaveamento do torneio pode colocar o Brasil para enfrentar o Uruguai já nas quartas de final, caso um dos times se encontre na terceira colocação de seus grupos. Mas o mais provável é que tenhamos um encontro entre os monumentais times da América do Sul na final da competição, em um embate nada fácil para o time da casa.
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