TSE promove nova etapa de testes para garantir segurança das urnas eletrônicas

Urna eletrônica. Foto: Nelson Jr./Ascom/TSE

Urna eletrônica. Foto: Nelson Jr./Ascom/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promove uma nova etapa de testes no sistema eletrônico de votação para as eleições de 2022. A ideia é “bombardear” o sistema com o intuito de encontrar falhas e, assim, corrigi-las antes das eleições. O teste é um procedimento de praxe realizado desde 2009.

As tentativas de burlar o sistema de segurança ocorrem com a disponibilização do código-fonte, procedimento no qual o tribunal entrega aos participantes a chave da programação das máquinas que compõem a urna, como os componentes que realizam o recebimento, a transmissão e a apuração dos votos.

O plano de ataque prevê tentativas de violação do sigilo do voto, identificação de sinais eletromagnéticos a distância, captura de sinais elétricos nas entradas externas e identificação sonora das teclas pressionadas.

Segundo o ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do TSE, essa é a segunda parte dos testes. A primeira foi a abertura dos códigos-fonte das urnas, em outubro.

“Nós procurarmos aprimorar os sistemas mediante ataques de pessoas físicas e instituições, ‘hackers do bem’, que queiram tentar vulnerar as diferentes camadas de proteção do sistema. É uma parceria com a sociedade. Não é um confronto. Porque essas pessoas estão nos ajudando a melhorar o sistema. O teste público de segurança existe desde 2009 e, em quase todos eles, nós fomos capazes de aprimorar alguma coisa do sistema com a ajuda desses investigadores, como nós chamamos, que tentam vulnerar o sistema”, explicou Barroso.

Segundo Barroso, se vulnerabilidades forem encontradas, serão corrigidas, e haverá um novo teste para verificar se o sistema continua vulnerável.

“Basicamente, é levar a sério a crítica e a vulnerabilidade e procurar corrigi-las”, afirmou Barroso.

Comentários

 




    gl