Thiago Gagliasso volta a criticar uso de banheiros por pessoas trans

Thiago Gagliasso. Foto: Divulgação

Thiago Gagliasso. Foto: Divulgação

O ator Thiago Gagliasso, bolsonarista e um dos nomes da nova extrema direita, que tornou-se conhecido por ser o irmão de Bruno Gagliasso, foi eleito deputado estadual pelo PL no Rio de Janeiro com a expressiva marca de 102.038 votos. E esta votação o colocou em destaque como defensor do conservadorismo na atual legislatura da Assembleia Legislativa. Mesmo condenado na Justiça por disseminar fake news, na Alerj, Gagliasso já começou a exercer o papel de opositor de causas LGBTQI+ e antagonista de pessoas trans.

Nesta sexta (31), parlamentares do PL e do União Brasil usaram a discussão de um projeto de lei da deputada estadual Dani Balbi (PCdoB), primeira parlamentar trans da Alerj, para proferir discursos transfóbicos. O ator voltou a criticar o uso de banheiros comuns por pessoas trans e marcou posição preconceituosa que tem grande aceitação junto ao eleitorado de direita.

Problemas com a Justiça

Gagliasso tem se apresentado como vestal da moral e bons costumes, sem levar em consideração que a justiça do Rio de Janeiro determinou o bloqueio de R$ 10 mil das suas contas. O valor terá que ser usado para indenizar por danos morais a mãe de um dos 28 mortos na operação policial no Jacarezinho, na zona norte do Rio, em maio de 2021.

A condenação do deputado aconteceu em julho do ano passado, mas ele recorreu e, agora, a sentença foi mantida. Thiago compartilhou a imagem de uma mulher segurando um fuzil e disse tratar-se de Adriana Santana de Araújo Rodrigues, mãe do jovem Marlon Santana de Araújo, um dos mortos na ação do Jacarezinho, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro. A postagem foi feita mesmo depois de a polícia ter desmentido que a mulher que aparecia na imagem era Adriana.

A defesa do deputado Thiago Gagliasso informou que vai apresentar as medidas judiciais cabíveis, considerando que houve uma injusta condenação, sem que o parlamentar pudesse apresentar argumentos e provas no processo judicial. A defesa diz, ainda, ter esperanças de que a condenação não tenha tido qualquer viés político e que confia na reversão do caso na justiça.

Com informações da TV Brasil.

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