Taxa de desemprego bate novo recorde no Brasil e atinge 14,6%

Carteira de trabalho. Foto: Pedro Ventura/Fotos Públicas

Carteira de trabalho. Foto: Pedro Ventura/Fotos Públicas

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 14,6% no trimestre encerrado em setembro e atingiu um novo recorde, de acordo com dados da Pnad Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (27). É a maior taxa registrada na série histórica do instituto. No momento, são 14,1 milhões de pessoas em busca de trabalho.

Esse número representa um avanço de 1,3 ponto percentual (p.p) em relação ao período de abril a junho (13,3%) e de 2,8 p.p. ante o período de julho a setembro de 2019 (11,8%).

Ao todo, a população desocupada aumentou 10,2% — o equivalente a 1,3 milhão de pessoas — para 14,1 milhões de pessoas em relação ao segundo trimestre deste ano (12,8 milhões). Por sua vez, a população ocupada (82,5 milhões) chegou ao patamar mais baixo da série histórica.

Da mesma forma, o nível de ocupação, de 47,1%, foi o mais baixo da série, caindo 0,8 p.p. frente ao trimestre anterior e 7,7 p.p. contra o mesmo trimestre de 2019.

A analista da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy, afirmou que o aumento na taxa de desemprego reflete a flexibilização das medidas de isolamento social para controle da pandemia da Covid-19.

“Houve maior pressão sobre o mercado de trabalho no terceiro trimestre. Em abril e maio, as medidas de distanciamento social ainda influenciavam a decisão das pessoas de não procurarem trabalho. Com o relaxamento dessas medidas, começamos a perceber um maior contingente de pessoas em busca de uma ocupação”, explica.










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