STF pode julgar prisão em segunda instância até o fim do ano

Dias Toffoli substituirá a ministra Cármen Lúcia na presidência do STF a partir de setembro. Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Dias Toffoli. Foto: Nelson Junior – STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse que todos os integrante da Corte têm “couro suficiente” para resistir às pressões e não se deixar influenciar pelas manifestações contrárias à liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso há mais de um ano em Curitiba.

“Quem vem para o STF, quem se torna ministro do STF, está absolutamente… Todos aqui têm couro suficiente para aguentar qualquer tipo de crítica e de pressão”, disse Toffoli nesta segunda-feira (30) durante encontro com jornalistas.

Segundo o ministro, apesar de não estar na pauta do segundo semestre, o julgamento sobre a constitucionalidade da prisão em segunda instância não está descartado.

“A princípio, não (sobre a ação estar inserida na pauta), mas tem janelas colocadas. Já houve dois julgamentos de habeas corpus do Lula no plenário, agora a decisão deve ser no caso específico”, disse ao ser questionado sobre o assunto. Ainda segundo Toffoli, o julgamento pelo plenário sobre a constitucionalidade da prisão em segunda instância – que pode colocar Lula em liberdade – não está previsto na pauta do segundo semestre.

O Presidente do STF evitou comentar o vazamento das mensagens trocadas entre o então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, e integrantes da Lava Jato que apontam a manipulação dos processos da operação, como revelado pelo site “The Intercept Brasil”.

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