Sócio de Janot em escritório decide romper sociedade após declarações

Rodrigo Janot. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Rodrigo Janot. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A declaração o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot de que chegou a ir armado ao Supremo Tribunal Federal com o objetivo de matar o ministro Gilmar Mendes já gera efeitos.

Márcio Elias Rosa, o ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo, resolveu romper a sociedade que tinha
com o ex-chefe da PGR em um escritório de advocacia, aberto há quatro meses. A informação é da coluna de Guilherme Amado, de Época.

Em maio de 2017, Janot pediu o impedimento de Gilmar na análise de um habeas corpus de Eike Batista e argumentou que a mulher do ministro, Guiomar Mendes, atuava no escritório Sérgio Bermudes, que advogava para o empresário.

Ao se defender, Gilmar afirmou que a filha de Janot – Letícia Ladeira Monteiro de Barros – advogava para a empreiteira OAS em processo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). De acordo com o ministro, a filha do ex-PGR poderia na época “ser credora por honorários advocatícios de pessoas jurídicas envolvidas na Lava Jato”.

PF acha e recolhe arma de Janot em busca e apreensão determinada pelo STF

A declaração do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que ele foi armado ao STF para assassinar o ministro Gilmar Mendes fez o também ministro Alexandre de Moraes autorizar nesta sexta-feira (27) ação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) contra Janot.

Gilmar pediu a retirada da posse de arma do procurador. A PF encontrou a arma em questão, segundo informação da GloboNews.

Leia também:

– Moraes suspende porte de arma de Janot e o proíbe de entrar no STF

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