Silvio Almeida define bolsonarismo citando miséria política e moral

Silvio Almeida. Reprodução da TV

Silvio Almeida. Reprodução da TV

Novos tempos. No último dia 11 de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou ao Congresso Nacional o texto do Acordo de Escazú. O documento propõe fortalecer os vínculos entre políticas públicas de direitos humanos e proteção ambiental.

O tratado também visa trazer mais segurança aos ambientalistas, que têm sido alvo de ameaças e assassinatos no Brasil. Em visita a Buenos Aires, na Argentina, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, recebeu a notícia com otimismo.

“Não estou dizendo que uma norma jurídica, seja ela qual for, vai mudar a história. Isso é fruto de uma luta política que clama por proteção por parte do Estado. Agora, com base política e institucional, a luta ganha outro patamar”, disse Almeida alertando n]ao ter a pretensão de salvar o mundo, mas tem suas concepções sobre os caminhos que podem ajudar a construir uma sociedade que não seja presa fácil para regimes autoritários.

Em entrevista a Ecoa, ainda acrescentou; “O bolsonarismo é a forma mais bem acabada da miséria política e moral do Brasil. Ele é uma mistura de autoritarismo com desigualdades que constituem a nossa história. Ele é o resultado do racismo que estrutura nossa vida social. Quando a gente não tem os instrumentos de contenção dessas variantes estruturais da história brasileira, você tem surgimento dessa versão do fascismo brasileiro”, avaliou o ministro.

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