Sidney Rezende: ‘Politização das 500 mil mortes cria cortina de fumaça na pandemia’

Sidney Rezende. Foto: Reprodução/Youtube

No quadro “Liberdade de Opinião” desta segunda-feira (21), Sidney Rezende repercutiu a marca de 500 mil brasileiros mortos pela Covid-19, atingida no fim de semana. A média móvel de mortes está em alta e já é a maior desde abril deste ano. Em relação à vacinação, o Ministério da Saúde informa que o país ultrapassou o número de 62 milhões de pessoas com pelo menos uma dose aplicada, o que representa quase 30% da população brasileira.

“[É preciso] termos um pouco de tranquilidade, de sensatez e equilíbrio. É hora de termos mais centralidade para combater o vírus, que é um inimigo de todos. Nesse momento de tensão, a pior coisa do mundo é a politização”, afirmou Rezende.

“Isso não significa que nós não possamos buscar responsabilizações ou punições. Nós temos, segundo o número oficial [do Ministério da Saúde], 501.825 brasileiros que perderam a vida. Nós temos casos recuperados de mais de 16 milhões”, completou. “Temos que ter sensatez porque se formos analisarmos com os olhos políticos, [se dirá] por que não fala número de recuperados, por que se está vibrando com o número de mortes, você é a favor ou contra o vírus… isso apenas cria uma cortina de fumaça.”

“A pergunta que temos de fazer é: por que o Brasil tem esse alto número de casos e mortos? Provavelmente por erros nossos, da maneira como nós nos conduzimos diante da doença. A incidência da doença pode se dar em gradações distintas [em diferentes países], mas o combate à ela é parecido: vacina, máscara, álcool em gel e evitar aglomerações. Isso é regra para o planeta inteiro.”

“A falta de centralização é uma dessas razões [para as 500 mil mortes]; que têm irresponsabilidades e erros não restam dúvidas, e é preciso buscá-los para corrigir o rumo pro futuro”, concluiu o jornalista.

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