Sidney Rezende: ‘Para proteger Pazuello, Elcio Franco faltou com a verdade na CPI’

Sidney Rezende. Foto: Reprodução de TV

No quadro “Liberdade de Opinião” desta quinta-feira (10), Sidney Rezende analisou o depoimento do ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco à CPI da Pandemia. O discurso do militar da reserva estava alinhado ao que foi dito à comissão pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Franco também negou que houve atraso na compra de vacinas.

Para Rezende, o ex-secretário da Saúde mentiu em diversos momentos em suas respostas aos senadores, exemplificando com as falas sobre produção e aquisição de cloroquina. “Achei pouco convincente a referência que ele fez à grande quantidade de cloroquina, que também saiu dos laboratórios do próprio Exército brasileiro. Ele disse que seria usada como profilático para ajudar a defender profissionais de saúde do Brasil contra o vírus.”

“Ele disse que a cloroquina foi adquirida em grande quantidade por conta da malária e do lúpus, que é realmente o que o remédio tem eficácia. Mas, na verdade, sabemos que a cloroquina era incluída durante muito tempo como tratamento precoce, a medicação mais imediata para amenizar o drama de quem contraía a doença”, avaliou Rezende.

“Elcio Franco tergiversou e protegeu o general Pazuello, mas não foi um depoimento exemplar. Eu continuo achando que o depoimento do diretor da Anvisa [Antonio Barra Torres] foi a melhor maneira de se agir: fale a verdade; se contestou, assinou, o porquê o fez; discorde ou concorde com os senadores, se for o caso, mas diga a verdade”, completou o jornalista. “Não achei muito proveitosa a fala dele ontem pela ausência rigorosa da verdade em muitos pontos.”

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