Sidney Rezende: Maia está certo sobre meta flexível ser ‘jabuticaba brasileira’
O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) motivou o ministro da Economia, Paulo Guedes, a dizer que vai conseguir fixar uma meta fiscal para o ano que vem. No entanto, Guedes ponderou que “se a doença ainda estiver aí, a meta fica flexível”. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que a insistência na meta flexível é uma sinalização ruim e chamou a ideia de “jabuticaba brasileira”.
No quadro “Liberdade de Opinião” desta sexta-feira (4), Sidney Rezende concordou com a expressão utilizada por Maia e ressaltou que é necessário enfrentar o déficit fiscal de maneira mais firme, independente da continuidade da pandemia.
“Meta flexível é uma jabuticaba mesmo, eu acho que é. O déficit primário representa o resultado negativo das contas do governo desconsiderando os juros e a dívida pública. Então, o déficit é alto e precisa ser enfrentado. De fato, a área econômica do governo pretendia enfrentar o déficit e isso foi dito claramente, por isso que Guedes cutucou Maia. Guedes, por sua vez, está dizendo que tem uma pandemia, não está errado. Mas o déficit é gigantesco e também tem má administração independentemente da economia estar vivendo sob pandemia. Há problema sério do déficit brasileiro, que de fato precisaria ser enfrentado de forma mais frontal”, avaliou Rezende.
O “Liberdade de Opinião” tem a participação dos jornalistas Sidney Rezende e Alexandre Garcia, de segunda a sexta-feira, ao vivo, na CNN Brasil, às 9h, com reapresentação a partir das 13h e uma versão resumida no jornal das 19h15.
Assista:
Comentários